Notícia
Saúde espera poupar este ano 142 milhões nas farmácias
A despesa do SNS com comparticipações estava a cair 9% até Julho, apesar de o consumo estar a aumentar. Utentes já pouparam 200 milhões na farmácia.
29 de Agosto de 2012 às 23:30
O Ministério da Saúde espera gastar menos 142 milhões de euros com a comparticipação de medicamentos vendidos em farmácias este ano, uma quebra de 10,71% face ao ano passado. Esta estimativa, apresentada pela primeira vez, supera a poupança acordada com a própria indústria farmacêutica em Maio deste ano, no valor de 130 milhões de euros.
De acordo com o relatório mensal de monitorização do mercado em ambulatório, a que o Negócios teve acesso, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) deverá gastar, em 2012, 1.184 milhões de euros com comparticipações de remédios, um valor contudo provisório e com um erro de previsão acumulado dos últimos seis meses a rondar os 5,45%, frisa o Ministério da Saúde.
A previsão baseia-se, segundo o Governo, na evolução da despesa nestes primeiros sete meses do ano. Até Julho, o SNS gastou menos 9% na rubrica da farmácia, o correspondente a 69,8 milhões de euros face a período homólogo do ano anterior. Já os utentes pouparam 8,8% (33,4 milhões de euros) até Junho. Isto apesar de o número de embalagens vendidas ter subido 1,4%.
Portugueses pouparam 200 milhões de euros até Julho
Se estendermos a análise a todo o mercado do medicamento (remédios comparticipados e não comparticipados), a despesa nas farmácias, nos primeiros sete meses do ano, ficou-se pelos 1.540,7 milhões de euros, abaixo dos 1.743,1 milhões de euros somados em igual período do ano anterior. Uma redução de 200 milhões de euros que foi alcançada, mesmo com um aumento de 2,7% no consumo de medicamentos (mais 3,7 milhões de embalagens vendidas face aos primeiros sete meses de 2011).
Esta poupança reflecte as medidas que têm vindo a ser adoptadas pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, e também pela sua antecessora, Ana Jorge. A baixa contínua dos preços dos remédios e o crescimento do mercado dos genéricos têm sido decisivos para a diminuição da factura da farmácia.
Genéricos mais baratos são cada vez mais comprados
A quota de mercado em volume dos genéricos passou de 21,3% entre Janeiro e Julho de 2011 para 24,7% no mesmo período de 2012. Já a quota em valor caiu de 18,7% para 16,9%, o que se fica a dever à quebra significativa dos preços. No mercado do SNS, a quota de medicamentos genéricos apresenta níveis superiores aos observados no mercado total, sendo que a quota em valor ascendeu aos 34,1% em embalagens.
Esta é uma trajectória que deverá continuar até porque desde 1 de Julho os portugueses têm a possibilidade de escolher o medicamento mais barato dentro da substância activa prescrita pelo médico, salvo poucas excepções. A poupança do Estado e dos utentes na farmácia deverá prosseguir também porque em Janeiro voltará a haver a revisão anual dos preços que conduz por norma à quebra dos mesmos.
De acordo com o relatório mensal de monitorização do mercado em ambulatório, a que o Negócios teve acesso, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) deverá gastar, em 2012, 1.184 milhões de euros com comparticipações de remédios, um valor contudo provisório e com um erro de previsão acumulado dos últimos seis meses a rondar os 5,45%, frisa o Ministério da Saúde.
Portugueses pouparam 200 milhões de euros até Julho
Se estendermos a análise a todo o mercado do medicamento (remédios comparticipados e não comparticipados), a despesa nas farmácias, nos primeiros sete meses do ano, ficou-se pelos 1.540,7 milhões de euros, abaixo dos 1.743,1 milhões de euros somados em igual período do ano anterior. Uma redução de 200 milhões de euros que foi alcançada, mesmo com um aumento de 2,7% no consumo de medicamentos (mais 3,7 milhões de embalagens vendidas face aos primeiros sete meses de 2011).
Esta poupança reflecte as medidas que têm vindo a ser adoptadas pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo, e também pela sua antecessora, Ana Jorge. A baixa contínua dos preços dos remédios e o crescimento do mercado dos genéricos têm sido decisivos para a diminuição da factura da farmácia.
Genéricos mais baratos são cada vez mais comprados
A quota de mercado em volume dos genéricos passou de 21,3% entre Janeiro e Julho de 2011 para 24,7% no mesmo período de 2012. Já a quota em valor caiu de 18,7% para 16,9%, o que se fica a dever à quebra significativa dos preços. No mercado do SNS, a quota de medicamentos genéricos apresenta níveis superiores aos observados no mercado total, sendo que a quota em valor ascendeu aos 34,1% em embalagens.
Esta é uma trajectória que deverá continuar até porque desde 1 de Julho os portugueses têm a possibilidade de escolher o medicamento mais barato dentro da substância activa prescrita pelo médico, salvo poucas excepções. A poupança do Estado e dos utentes na farmácia deverá prosseguir também porque em Janeiro voltará a haver a revisão anual dos preços que conduz por norma à quebra dos mesmos.