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Emergência pré-hospitalar reforçada com 91 ambulâncias a partir de segunda-feira

Dispositivo foi criado por um despacho do governo. Podem ser criadas até 100 equipas de emergência pré-hospitalar de corpos de bombeiros. Objetivo é responder ao aumento de procura das urgências.

Sistema Integrado de Emergência Médica será coordenado pelo INEM Margarida Frade
01 de Dezembro de 2024 às 15:11
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Um total de 91 ambulâncias dos corpos dos bombeiros vão integrar, a partir de segunda-feira, o Dispositivo Especial de Emergência Pré-Hospitalar (DEEPH) criado para responder ao aumento da procura das urgências nos próximos meses.

A informação foi avançada, em comunicado, pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), que adianta que hoje o Sistema Integrado de Emergência Médica, coordenado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), já conta com um reforço de 75 ambulâncias de socorro.

A partir de segunda-feira, este "número sobe para 91 ambulâncias a funcionar em corpos de bombeiros distribuídas por todo o país", enquanto as restantes nove equipas ainda por constituir vão funcionar nas "localidades mais problemáticas", refere a LPB.

As 75 equipas integradas hoje são o início de um DEEPH que pretende garantir uma resposta eficaz ao previsível acréscimo de emergências relacionadas com a gripe e outros vírus respiratórios, adianta a liga, que se congratulou com a resposta dada pelas associações de bombeiros à iniciativa.

Este dispositivo foi criado por um despacho da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, publicado em 19 de novembro e que prevê que, entre hoje e 28 de fevereiro de 2025, podem ser criadas até 100 equipas de emergência pré-hospitalar de corpos de bombeiros.

O INEM transfere para as associações de bombeiros que integrem o dispositivo o montante diário de 247,04 euros por cada equipa, para comparticipar os encargos da sua constituição e operação por 24 horas por dia.

"Neste preciso momento, o país depara-se com o início do pico da época gripal, sendo fundamental garantir a capacidade de resposta dos meios de socorro na emergência pré-hospitalar de forma a responder ao previsível acréscimo de emergências relacionadas com a gripe e outros vírus respiratórios", refere ainda o despacho.
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