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Costa recomenda "distância social" e precaução com o Covid-19, mas sem dramatizar

O primeiro-ministro disse que Portugal tem de estar ciente do risco, apesar de não ser caso para alarmismo. Adiantou que o melhor será seguir as recomendações da DGS, apesar de "mais tarde ou mais cedo" ser provável que existam casos confirmados em Portugal.

27 de Fevereiro de 2020 às 10:53
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O primeiro-ministro António Costa disse que os portugueses devem seguir as recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS) e promover uma distância social, para evitar a propagação do vírus. No entanto, o líder do Governo afastou a "dramatização e o alarmismo" e disse que iria tomar as medidas necessárias, "quando fosse necessário".

Durante esta manhã, antes da reunião do Conselho de Ministros que se vai realizar em Bragança, António Costa disse que Portugal "tem vindo a adotar as medidas para dar resposta quando se verificar um caso confirmado, até lá acho que todos temos de nos concentrar em cumprir as instruções da Direção Geral de Saúde: adotar alguma distância social, lavar frequentemente as mãos, evitar mexer nos olhos, no nariz e na boca".

"Creio que todos temos de estar cientes com o grau de expansão que o vírus tem tido. Apesar de até ao momento não termos registado nenhum caso, mais tarde ou mais cedo algum caso positivo se vai verificar", acrescentou o líder do executivo. 

Portugal tem seguido as instruções da União Europeia e da Organização Mundial de Saúde e para já, adianta o primeiro-ministro, "aquilo com que temos de nos preocupar é tomar as medidas, sem dramatizações e pânico, para evitar que possamos ser transmissores". 

António Costa referiu ainda que não "faz qualquer sentido encerrar escolas" dada a situação atual do coronavírus em Portugal, mas sublinhou a ideia do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e aconselhou "evitar-se viagens de finalistas" na época da Páscoa "para países onde há casos conhecidos ou para o estrangeiro".  

 

Encerramento de fronteiras? UE está atenta 

O primeiro-ministro socialista disse que a União Europeia está a "monitorizar a situação e até agora essa situação não se justifica". Mesmo os países que fazem fronteira com a Itália, o país onde se registaram mais casos até ao momento na Europa, decidiram que "essa opção não se justifica para já". 

Nos termos do Acordo de Schengen, o tratado sobre a livre circulação de pessoas entre os países signatários, a ameaça da saúde pública é um dos motivos que pode levar um país aderente a requerer a sua suspensão. No entanto, a Comissão Europeia rejeitou essa opção, na passada segunda-feira. 

António Costa disse que a UE estaria atenta a esse processo e acrescentou que "
se vier a ser necessário, não vai ser segredo".

(Notícia atualizada às 11:06)
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