Notícia
Coronavírus: Hospital São João suspende consultas externas e cirurgias não urgentes
Unidade médica explica que este novo conjunto de medidas de prevenção tem como objetivo garantir a segurança dos utentes, acompanhantes e profissionais de saúde,
12 de Março de 2020 às 19:01
O Centro Hospitalar Universitário de São João, no Porto, vai suspender a partir de hoje e até 31 de março todas as consultas externas, cirurgias, sessões de hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, anunciou hoje.
Sempre que for clinicamente adequado devem ser privilegiadas as consultas não presenciais, adiantou.
Este novo conjunto de medidas de prevenção tem como objetivo garantir a segurança dos utentes, acompanhantes e profissionais de saúde, garantiu.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.
A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (44), seguida da Grande Lisboa (23) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com cinco casos confirmados da doença.
O boletim divulgado hoje assinala também que há 133 casos a aguardar resultado laboratorial e 4.923 contactos em vigilância, mais 1.857 do que na quarta-feira.
No total, desde o início da epidemia, a DGS registou 637 casos suspeitos.
O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou na quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou que esta recomendação "faz sentido" e que o encerramento de escolas será feito de forma casuística "analisando o risco, caso a caso, situação a situação".
Várias universidades e outras escolas já decidiram suspender as atividades letivas.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.
"Apenas deve ser realizada atividade programada em casos clinicamente relevantes, cuja suspensão coloque em risco de vida o utente ou existir risco de prejuízo grave por ausência de intervenção", referiu, numa nota enviada às redações.
Este novo conjunto de medidas de prevenção tem como objetivo garantir a segurança dos utentes, acompanhantes e profissionais de saúde, garantiu.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (19), ao passar de 59 para 78, dos quais 69 estão internados.
A região Norte continua a ser a que regista o maior número de casos confirmados (44), seguida da Grande Lisboa (23) e das regiões Centro e do Algarve, ambas com cinco casos confirmados da doença.
O boletim divulgado hoje assinala também que há 133 casos a aguardar resultado laboratorial e 4.923 contactos em vigilância, mais 1.857 do que na quarta-feira.
No total, desde o início da epidemia, a DGS registou 637 casos suspeitos.
O Conselho Nacional de Saúde Pública recomendou na quarta-feira que só devem ser encerradas escolas públicas ou privadas por determinação das autoridades de saúde.
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, considerou que esta recomendação "faz sentido" e que o encerramento de escolas será feito de forma casuística "analisando o risco, caso a caso, situação a situação".
Várias universidades e outras escolas já decidiram suspender as atividades letivas.
As medidas já adotadas em Portugal para conter a pandemia incluem, entre outras, a suspensão das ligações aéreas com a Itália, a suspensão ou condicionamento de visitas a hospitais, lares e prisões, e a realização de jogos de futebol sem público.