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Câmara de Lisboa espera ter centro de saúde a funcionar no Martim Moniz em 2016

O vereador dos Direitos Sociais do município de Lisboa disse esperar que a unidade de saúde familiar prevista para o Martim Moniz esteja a funcionar no próximo ano, permitindo apoiar 22 mil utentes.

Reuters
08 de Abril de 2015 às 00:58
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"Espero que em 2016 tenhamos uma unidade de saúde familiar a funcionar no largo do Martim Moniz", afirmou na terça-feira João Afonso, que falava à agência Lusa no final de uma apresentação sobre "qual o papel do município na promoção da saúde e qualidade de vida", feita no Centro de Informação Urbana de Lisboa (Picoas), para assinalar o Dia Mundial da Saúde.

 

Segundo o autarca, o centro de saúde "que se prevê construir no Martim Moniz está, neste momento, estimado para um número máximo de 22 mil utentes, tendo em conta a capacidade física do espaço [mil metros quadrados] e o tipo de serviços que uma unidade de saúde familiar tem".

 

Apesar de ainda não haver datas para o início das obras, João Afonso deu conta de que a Câmara está "a desenvolver, em conjunto com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, uma proposta para o desenvolvimento do projecto" daquele centro.

 

Com esta nova unidade, a autarquia espera que "se resolvam problemas graves e que precisam de resposta urgente", referiu o mesmo responsável, frisando que esta situação "mostra que o empenho da câmara é muito importante para resolver a questão dos centros de saúde em Lisboa".

 

A unidade de saúde familiar do Martim Moniz será instalada num edifício que pertencia à Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), extinta no final do ano passado, e cuja gestão passou para a Câmara de Lisboa.

 

Em Novembro do ano passado, o então liquidatário da EPUL Jorge Oliveira disse à agência Lusa que o centro de saúde continua previsto para o Martim Moniz.

 

Para o próximo ano, está previsto também o início das obras para a criação do Hospital de Todos os Santos, em Marvila, que vai concentrar vários dos atuais hospitais localizados no centro da capital.

 

Os contactos entre o Governo e a Câmara "têm sido positivos e nesse sentido", salientou João Afonso.

 

Relativamente à Colina de Santana, discussão "que ainda não está fechada", o autarca questionou: "Num centro de cidade envelhecido é admissível que feche tudo e que todo o investimento feito ao longo dos anos naqueles diversos hospitais seja desmontado a partir de um negócio imobiliário de terrenos para financiar o outro hospital?".

 

De acordo com dados divulgados pelo vereador dos Direitos Sociais, relativos ao perfil municipal de saúde, nos últimos sete anos houve um aumento das doenças mentais, da prevalência da diabetes/obesidade e da incidência de tuberculose na cidade. Para além disso, continua a haver uma carência de cuidados continuados, segundo João Afonso.

 

Hoje foi ainda assinado um protocolo entre a Câmara e a Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito do projecto "Saúde Porta a Porta", através do qual jovens estudantes vão a casas de idosos nas freguesias da Estrela e de Campo de Ourique, iniciativa que se pretende estender ao resto da cidade.

 

O objectivo do programa é "fazer o acompanhamento, monotorização e detecção de problemas mais graves de saúde ao domicílio", junto de pessoas "com mais idade e com dificuldades de locomoção", explicou João Afonso.

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