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Biden pressionado a revelar segredos da covid-19

Democratas e Republicanos votaram unanimemente um projeto de lei para que a agência de Inteligência Nacional desclassifique a informação sobre a covid-19.

Administração Biden está sob pressão. Até junho terá de ser encontrada uma solução para o impasse.
Julia Nikhinson/Reuters
12 de Março de 2023 às 13:02
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Um projeto de lei exigindo que o diretor da Agência de Inteligência Nacional desclassifique as origens do covid-19  está agora nas mãos do presidente norte-americano, Joe Biden, a quem caberá a última palavra.

Biden tem pouco espaço de manobra depois da Câmara dos Representantes dos EUA ter aprovado este projeto de lei por 419 votos a favor e zero contra.

Idêntica unanimidade já tinha sido obtida no Senado, o que significa que tanto os Democratas como os Repubicanos concordam ser importante esclarecer a origem do coronavírus, a qual se tornou um debate altamente politizado e deteriorou as relações EUA-China.

Essa ação do Congresso para desclassificar informação confidencial surge depois do Departamento de Energia dos EUA ter divulgado um relatório onde se afirma que  provavelmente a covid-19 teve origem numa fuga registada num laboratório de Wuhan, mas que tinha "baixa confiança" nesta a avaliação.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, pediu na semana passada aos países que apresentassem informações sobre a origem da covid-19.

O líder da OMS também criticou a "politização" das origens do vírus, dizendo que transformou "um processo puramente científico num jogo de futebol geopolítico".

Um relatório de avaliação de ameaças da Inteligência Nacional divulgado no mês passado avançou que as duas explicações plausíveis para as origens do vírus são "exposição natural a um animal infetado e um incidente associado ao laboratório". O relatório também observou que Pequim estava a bloquear a investigação global ao resistir às tentativas de partilhar informações.

Até agora, Pequim ainda não foi transparente sobre seus dados, disse Ghebreyesus, acrescentando que "todas as hipóteses sobre as origens do vírus permanecem sobre a mesa".

 

 

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