Notícia
Marcelo aconselha lesado do Banif a tentar recuperar dinheiro
O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa aconselhou este domingo um homem que disse ter sido lesado pelo Banif a juntar-se aos que já se estão a mexer para recuperarem o dinheiro que perderam.
17 de Janeiro de 2016 às 21:23
Em Aveiro, Marcelo Rebelo de Sousa foi abordado por um homem que se identificou como sendo "um dos lesados do Banif" e contou que os funcionários do banco lhe garantiram sempre que o seu dinheiro estava seguro.
"Raramente ia ao banco, confiava nas pessoas. Diziam que o banco estava coberto pelo Estado até 2018. Eu dizia sempre para não meterem o meu dinheiro em risco", referiu.
Visivelmente emocionado, o homem disse que, em 11 meses, lhe levaram "o dinheiro todo" e que agora não tem nada.
"Tenho uma filha que acabou Psicologia com 18 [valores] e está desempregada em casa. E eu neste momento tenho zero, senhor professor, porque acreditei", frisou.
O homem deixou um apelo ao candidato presidencial: "se o senhor puder ajudar as pessoas... a partir de domingo vai ser o Presidente da República".
Uma vez que em causa estão obrigações subordinadas, Marcelo Rebelo de Sousa informou-o de que os seus proprietários, "em princípio, não têm direito a nada".
No entanto, aconselhou-o a "demonstrar que foi enganado, que queria comprar uma coisa, estava convencido de que as condições eram umas e as condições eram outras".
"Tem de saber se se pode associar [a outros lesados]. Sendo uma acção coletiva, como aconteceu no BES, já têm mais hipóteses", considerou o antigo presidente do PSD.
"Raramente ia ao banco, confiava nas pessoas. Diziam que o banco estava coberto pelo Estado até 2018. Eu dizia sempre para não meterem o meu dinheiro em risco", referiu.
"Tenho uma filha que acabou Psicologia com 18 [valores] e está desempregada em casa. E eu neste momento tenho zero, senhor professor, porque acreditei", frisou.
O homem deixou um apelo ao candidato presidencial: "se o senhor puder ajudar as pessoas... a partir de domingo vai ser o Presidente da República".
Uma vez que em causa estão obrigações subordinadas, Marcelo Rebelo de Sousa informou-o de que os seus proprietários, "em princípio, não têm direito a nada".
No entanto, aconselhou-o a "demonstrar que foi enganado, que queria comprar uma coisa, estava convencido de que as condições eram umas e as condições eram outras".
"Tem de saber se se pode associar [a outros lesados]. Sendo uma acção coletiva, como aconteceu no BES, já têm mais hipóteses", considerou o antigo presidente do PSD.