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Projeções das televisões dão vitória a AD com 27,6% a 33% dos votos

Há cerca de 10,8 milhões de eleitores recenseados, mas a abstenção terá ficado entre 39% a 43%, de acordo com a sondagem da Intercampus para a CMTV, Correio da Manhã e Jornal de Negócios.

Sérgio Lemos
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As projeções das televisões apontam para que a Aliança Democrática (AD) saia vitoriosa das eleições legislativasSIC, TVI e RTP projetam que a força política liderada por Luís Montenegro deverá ter conseguido entre 27,6% e 33% dos votos - no intervalo das várias sondagens.

A projeção da Universidade Católica para a RTP dá a vitória nas legislativas à Aliança Democrática com 29% a 33% dos votos e 83 a 91 deputados. O PS deverá alcançar 25% a 29%, com 69 a 77 deputados.

A sondagem ICS/ISCTE-Gfk/Metris para a SIC indica que a AD possa ter conseguido entre 27,6% e 31,8% dos votos (ou seja 77 a 89 deputados). Já para o PS, o intervalo é de 24,2% a 28,4% dos votos (68 a 80 deputados).

De acordo com a sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal, a Aliança Democrática de Luís Montenegro foi o partido com mais votos nas eleições deste domingo: entre os 28% e os 33%, acima dos 28% em 2022, o que significa que poderá eleger entre 79 a 91 deputados (acima dos 77 conseguidos em 2022). Já o PS, liderado por Pedro Nuno Santos, deverá ter sido a segunda força política mais votada, com uma margem de votos entre 24,5 e 29,5%%, o que equivale a um número entre 63 e 75 mandatos, abaixo dos 120 deputados eleitos há dois anos. Tendo em conta a margem de erro desta sondagem, existe empate técnico entre o PS e a coligação formada por PSD, CDS e PPM.

Nas três projeções à boca das urnas, o Chega tem um crescimento expressivo para mais do triplo dos atuais 12 deputados. A RTP aponta para que tenha conseguido eleger 40 a 46 parlamentares depois de convencer 14% a 17% dos votantes. A SIC indica que tenha ficado entre 16,6% e 20,8% (44 a 54 deputados). A sondagem da TVI aponta para um resultado entre 16,6% e 21,6% dos votos, o que permitirá eleger entre 35 a 47 deputados, quase o triplo dos atuais 12.

A Iniciativa Liberal consegue 5% a 7% dos votos, elegendo 7 a 10 elementos, segundo a RTP. A SIC aponta para um intervalo mais baixo, entre 4,1% e 7,3%, o que significa seis a 12 deputados, enquanto a TVI mostra que o partido pode ter entre 3,3% e 6,3% dos votos, podendo aumentar a representação no Parlamento para nove a 15 eleitos.



À esquerda, a sondagem da RTP aponta para que o Bloco de Esquerda alcance 4% a 6% dos votos (cinco a sete representantes), enquanto a SIC indica que sejam três e nove deputados (3,2% a 6,4%) e a TVI aponta para 3% a 6% dos votos, o equivalente a três a sete deputados.

O Livre deverá conseguir pela primeira vez um grupo parlamentar, com quatro a seis representantes e uma votação de 3% a 5%, na projeção da RTP. Serão dois a seis (2,3% a 4,9%), segundo a SIC, ou entre 2,2% e 5,2%, com seis a 12 deputados, de acordo com a TVI. Será uma grande subida face aos 1,28% e um deputado de 2022.

Em sentido contrário, a CDU perde representação, conseguindo dois a três deputados e uma votação de 2% a 4%, de acordo com a televisão pública, ou um a cinco (1,3% a 4,5%), segundo a SIC. A TVI aponta para que a CDU recolha 2,3 a 5,3%, podendo eleger entre um a cinco deputados.

O PAN corre o risco de sair do Parlamento: pode eleger zero a dois parlamentares depois de conseguir apenas 1,5% a 2,5% esperados pela RTP. Menos negativas são as projeções da SIC e TVI. A primeira aponta para entre um e quatro deputados (0,5% a 3,1% dos votos) e a segunda para um intervalo de 0,8% a 2,8% dos votos, devendo manter o deputado eleito em 2022 e podendo chegar aos três deputados.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais: 18 em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e fora da Europa. Concorrem a estas eleições legislativas antecipadas 18 forças políticas, menos três do que nas eleições de 2019 e 2022.

As mesas de voto estiveram abertas entre as 08:00 e as 19:00 horas em Portugal continental. Há cerca de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro. A abstenção terá ficado, contudo, entre 39% a 43%, de acordo com a sondagem da Intercampus para a CMTV, Correio da Manhã e Jornal de Negócios.

(Notícia atualizada às 20:25)
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