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Pedro Nuno Santos: "Não será pelo PS que haverá instabilidade política"

Para o líder do PS, o Governo não ficou em causa com os resultados destas eleições, mas "uma forma de governar". Pedro Nuno anunciou o lançamento dos "estados gerais" para fazer do partido alternativa ao atual Executivo.

10 de Junho de 2024 às 00:29
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O líder do Partido Socialista assumiu este domingo a vitória nas eleições para o Parlamento Europeu, num discurso de agradecimento a Marta Temido, uma escolha do próprio Pedro Nuno Santos e garantiu que não será foco de instabilidade política.

"O PS é a primeira força política em Portugal", assumiu o secretário-geral dos socialista. "Derrotámos uma coligação de três partidos que governa Portugal, tivemos mais votos e mais mandatos", afirmou Pedro Nuno Santos, considerando que "sem o Chega, a esquerda foi maioritária."

"Esta vitória do PS e a derrota da AD não é irrelevante no plano nacional. O Governo nacionalizou esta eleição não tenho memória de um governo tão envolvido numa campanha para as europeias como nestas", acusou o líder do PS. Pedro Nuno acusou o Executivo de Luís Montenegro de uma campanha "intensa" com "planos atrás de planos, com promessas que não estão quantificadas do ponto de vista orçamental. Esta foi a resposta que o povo português deu a um Governo que quis estar em campanha permanente".

"Estes resultados dão força à estratégia que o PS delineou de ser oposição", afirmou no discurso de vitória nas europeias deste domingo, 9 de junho. para o secretário-geral do PS os resultados "são também um alerta para um governo que decidiu a ignorar o Parlamento e a oposição. O Parlamento é para ser levado a sério e a estratégia de governar por decreto foi chumbada nestas eleições."

Pedro Nuno Santos considera que "os portugueses exigiram humildade perante a arrogância", garantindo que "não será pelo PS que haverá instabilidade política em Portugal. Não foi o Governo que ficou em causa nestas eleições, mas uma forma de governar."

O líder do PS anunciou que vai lançar "nos próximos meses" os "estados gerais", uma ideia inicialmente avançada por António Guterres que antecederam a vitória nas legislativas de 1995. "Continuaremos o nosso processo de renovação de quadros e programática", prometeu Pedro Nuno, lançando os "estados gerais para uma alternativa ao governo da AD. Não contem connosco para a instabilidade política, mas não deixámos de ser o partido da estabilidade e não abdicamos da visão do país".

(Notícia atualizada)

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