Notícia
Com CDU em peso no Chiado, Jerónimo quer impedir PS de se lançar "nos braços" do PSD
"Se o voto na CDU é decisivo para eleger deputados vinculados aos interesses das populações, ele é decisivo também para derrotar a direita. Todos os deputados eleitos da CDU serão postos ao serviço da convergência para negar ao PSD, ao CDS e aos seus sucedâneos o desejo de se aproximarem ao poder", considerou Jerónimo de Sousa.
27 de Janeiro de 2022 às 23:27
O secretário-geral comunista apelou hoje ao voto na CDU para negar à direita "o desejo" de aproximação ao poder e impedir que o PS se entregue "nos braços" do PSD, depois de uma arruada que preencheu o Chiado.
"Se o voto na CDU é decisivo para eleger deputados vinculados aos interesses das populações, ele é decisivo também para derrotar a direita. Todos os deputados eleitos da CDU serão postos ao serviço da convergência para negar ao PSD, ao CDS e aos seus sucedâneos o desejo de se aproximarem ao poder", considerou Jerónimo de Sousa, no final da Rua do Carmo, em Lisboa.
O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP acrescentou que votar na coligação também "são determinantes para impedir que PS se entregue nos braços de PSD, como nestes dias vem admitindo fazer".
O cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa argumentou que se não fosse a intervenção da CDU em 2015, PSD e CDS-PP "tinham prosseguido a sua governação de desastre".
"Cada deputado a mais da CDU é um deputado a menos para os partidos da direita. Mas também é um deputado que não irá deixar passar nem a direita, nem a extrema-direita", acrescentou.
A dirigente do PEV e 'número quatro' por Lisboa, Mariana Silva, também desferiu críticas ao PS de António Costa, considerando que forçou as eleições com a ideia da maioria absoluta na cabeça e "ao colo do Presidente da República".
A deputada completou que quando o secretário-geral socialista percebeu que a maioria absoluta poderia estar fora do alcance alterou o discurso e admitiu conversar com todos.
No entanto, referiu Mariana Silva, esta alteração de postura foi para dizer que estava mais disponível para conversar com o PSD de Rui Rio.
A arruada de hoje, no penúltimo dia de campanha para as eleições legislativas, foi a maior da 'volta' da CDU. Os apoiantes da coligação concentraram-se no Largo de São Carlos, na Rua Serpa Pinto, e desceram a Rua Garrett.
Já a frente do desfile estava nos Armazéns do Chiado e ainda havia pessoas a entrar na Rua Garrett vindas da Rua Serpa Pinto, munidas com as bandeiras coloridas que habitualmente completam os desfiles da CDU.
"Que força é essa que vos trouxe aqui, à baixa de Lisboa? Tanta gente porquê? Tanta para dar a ideia real de que, de facto, a CDU está a crescer e a avançar", finalizou Jerónimo de Sousa.
Na dianteira do cortejo e ao lado do secretário-geral estiveram vários dos 'pesos pesados' do PCP, como, por exemplo, João Ferreira (dirigente e antigo eurodeputado) Alma Rivera (dirigente e 'número dois' por Lisboa), Bernardino Soares (dirigente e antigo líder parlamentar) ou Duarte Alves (um dos deputados mais novos e 'número três' em Lisboa).
"Se o voto na CDU é decisivo para eleger deputados vinculados aos interesses das populações, ele é decisivo também para derrotar a direita. Todos os deputados eleitos da CDU serão postos ao serviço da convergência para negar ao PSD, ao CDS e aos seus sucedâneos o desejo de se aproximarem ao poder", considerou Jerónimo de Sousa, no final da Rua do Carmo, em Lisboa.
O cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa argumentou que se não fosse a intervenção da CDU em 2015, PSD e CDS-PP "tinham prosseguido a sua governação de desastre".
"Cada deputado a mais da CDU é um deputado a menos para os partidos da direita. Mas também é um deputado que não irá deixar passar nem a direita, nem a extrema-direita", acrescentou.
A dirigente do PEV e 'número quatro' por Lisboa, Mariana Silva, também desferiu críticas ao PS de António Costa, considerando que forçou as eleições com a ideia da maioria absoluta na cabeça e "ao colo do Presidente da República".
A deputada completou que quando o secretário-geral socialista percebeu que a maioria absoluta poderia estar fora do alcance alterou o discurso e admitiu conversar com todos.
No entanto, referiu Mariana Silva, esta alteração de postura foi para dizer que estava mais disponível para conversar com o PSD de Rui Rio.
A arruada de hoje, no penúltimo dia de campanha para as eleições legislativas, foi a maior da 'volta' da CDU. Os apoiantes da coligação concentraram-se no Largo de São Carlos, na Rua Serpa Pinto, e desceram a Rua Garrett.
Já a frente do desfile estava nos Armazéns do Chiado e ainda havia pessoas a entrar na Rua Garrett vindas da Rua Serpa Pinto, munidas com as bandeiras coloridas que habitualmente completam os desfiles da CDU.
"Que força é essa que vos trouxe aqui, à baixa de Lisboa? Tanta gente porquê? Tanta para dar a ideia real de que, de facto, a CDU está a crescer e a avançar", finalizou Jerónimo de Sousa.
Na dianteira do cortejo e ao lado do secretário-geral estiveram vários dos 'pesos pesados' do PCP, como, por exemplo, João Ferreira (dirigente e antigo eurodeputado) Alma Rivera (dirigente e 'número dois' por Lisboa), Bernardino Soares (dirigente e antigo líder parlamentar) ou Duarte Alves (um dos deputados mais novos e 'número três' em Lisboa).