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Seguro: "Não basta protestar é preciso votar e mudar"

O secretário-geral do PS dirigiu-se esta quarta-feira aos críticos da situação do país para sustentar que não basta protestar e que é preciso mudar, temendo que esses desiludidos cruzem os braços e se abstenham no próximo domingo.

25 de Setembro de 2013 às 20:07
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"Faço um forte apelo aos portugueses para que votem no domingo. Sei que há muita gente desiludida e desencantada, mas o voto não é um favor que se faz aos políticos, mas uma opção que as pessoas têm para manifestar a suas escolhas", declarou António José Seguro no final de uma acção de campanha na Marinha Grande.

 

Neste contexto, Seguro chegou mesmo a advertir os eleitores descontentes com a situação do país que "não basta protestar, não basta discordar e não basta dizer que é preciso mudar".

 

"É preciso que essa mudança se concretize no voto", concluiu a seguir.

 

Interrogado pelos jornalistas se teme uma elevada abstenção nas eleições de domingo, o líder socialista respondeu que, na presente conjuntura de crise, "as pessoas desencantadas [com a política] podem ser levadas a cruzar os braços e a ficar em casa".

 

"É importante que as pessoas vão votar e façam as suas opções", salientou, antes de dizer que o emprego tem sido "a prioridade" da sua campanha pelo país.

 

A meio da tarde, António José Seguro esteve ao lado de outro autarca do PS recandidato, Raul de Castro, presidente do município de Leiria.

 

 Seguro e Raul de Castro visitaram a fábrica de moldes DRT, na freguesia de Marrazes, que exporta a totalidade da sua produção e tem entre os seus clientes da indústria automóvel a Porsche e a Jaguar, tendo registado uma facturação consolidada de 15 milhões de euros no ano passado.

 

O secretário-geral do PS afirmou-se "orgulhoso" com o exemplo de sucesso desta moderna empresa de moldes, que tem 90 trabalhadores.

 

A empresária, Sónia Calado, queixou-se ao líder socialista da burocracia exigida pelos serviços do Estado e defendeu que deveria haver mais apoios ao emprego de jovens qualificados e não apenas de cidadãos desempregados de longa duração.

 

"Nesta empresa precisamos de quadros muito qualificados", justificou.

 

António José Seguro referiu-se a outras ideias, dando especial relevo à sua proposta de equiparar no plano fiscal os reinvestimentos dos lucros aos empréstimos junto da banca.

 

"Isso ajudaria muito", reconheceu a empresária em conversa com o secretário-geral do PS.

 

No primeiro ponto da tarde, a caravana socialista apanhou chuva em Pombal, o que atrapalhou a arruada neste concelho de tradicional maioria PSD, em que o PS candidata a presidente da Câmara Adelino Mendes.

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