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Rui Rio pede unidade "no combate económico" que o país vai enfrentar

O presidente do PSD defendeu hoje que o 1.º de Maio deve ser especialmente assinalado num momento em que a qualidade de vida dos trabalhadores está ameaçada e pediu unidade "no combate económico" que Portugal vai enfrentar.

Lusa
01 de Maio de 2020 às 18:16
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Esta posição foi transmitida por Rui Rio numa mensagem divulgada na conta oficial do PSD na rede social Twitter por ocasião das comemorações do Dia do Trabalhador.

"Este ano o 1.º de Maio vai ter de ser celebrado de uma forma diferente, não vai ser celebrado em conjunto, não vai haver manifestações. Mas não é por isso que nós devemos deixar de relembrar o Dia do Trabalhador e dos seus direitos, principalmente num ano em que a qualidade de vida dos trabalhadores está ameaçada", observou o líder social-democrata na sua mensagem.



Segundo Rui Rio, "os rendimentos dos trabalhadores estão ameaçados" por força da situação que o país atravessa em resultado da pandemia de covid-19.

"Quando formos fazer o relançamento da economia, que é penoso e que trará problemas de ordem social, temos de estar conscientes de que devemos estar ao lado daqueles que têm mais baixos salários, ou, em alguns casos, estão com subsídio de desemprego. Face àquilo que vai acontecer, temos de estar unidos e atuantes para minorar esse período que se deseja relativamente curto", sustentou.

O presidente do PSD advertiu depois que "seria demagogia" dizer que os portugueses não terão de passar por esse período difícil no plano económico.

"Vamos ter de passar por ele. Com a economia parada durante este tempo, é muito difícil depois recuperar rapidamente. Por isso, vamos ter de ter muita atenção às questões sociais, porque, desde a redução de salários, ou o desemprego, é algo que nós temos de combater com firmeza em defesa dos trabalhadores", justificou.

Ainda sobre as consequências da pandemia de covid-19 no mundo laboral, Rui Rio deixou a seguinte mensagem: "Muitas vezes diz-se que os trabalhadores não têm culpa, mas também ninguém tem culpa".

"Portanto, mais se justifica a unidade de todos no combate a este inimigo comum, que em primeiro lugar é o vírus e a seguir são as dificuldades de ordem económica. Estou convencido de que, se olharmos ao comportamento que os portugueses tiveram ao longo destes dois meses, que é exemplar -- Portugal tem resultados superiores à maior parte dos países europeus --, também no combate económico que se vai seguir seguramente conseguiremos bons resultados", advogou o presidente do PSD, antes de deixar uma ressalva.

"Bons resultados não é regressar rapidamente ao ponto onde estávamos. Infelizmente não pode ser assim. Mas é conseguir caminhar com firmeza para voltarmos a um padrão de vida que todos desejamos", acrescentou.
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