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Rui Rio apela ao Governo para impor "confinamento a sério em nome do interesse nacional"

O tweet de Rio surge numa altura em que ainda decorre o conselho de ministros extraodinário onde o governo está a deliberar as medidas mais reestritivas que pretende implementar.

Rio diz que entendimento é regional mas reafirma que se o Chega se moderar poderá haver acordo nacional.
José Coelho/Lusa
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Depois do PSD ter pedido para o governo "restringir de forma drástica" o número de exceções no confinamento, o líder do partido reforçou o apelo ao pedir "um confinamento a sério, em nome do interesse nacional".

 

Rui Rio recorreu às redes sociais para fazer o apelo ao executivo de António Costa. "Um Governo não existe para ser popular, existe para fazer o que se impõe que seja feito, principalmente em cenário tão dramático. Isso implica assumir os erros, esquecer o marketing partidário e impor um confinamento a sério, em nome do interesse nacional", escreveu o líder do PSD.

Antes de António Costa anunciar as medidas na semana passada o líder do PSD questionou se as escolas também não deveriam fechar, tal como aconteceu no confinamento de março. 

 

O tweet de Rio surge numa altura em que ainda decorre o conselho de ministros extraordinário onde o governo está a deliberar as medidas mais restritivas que pretende implementar. A conferência de imprensa estava agendada para as 15h00 mas já foi adiada para as 16h30. Em cima da mesa está a proibição de venda de bebidas ao postigo para evitar a aglomeração de pessoas.

 

Numa conferência de imprensa do PSD, David Justino acusou esta manha o Governo de "continuar a correr atrás do prejuízo, em vez de antecipar e de planear as suas intervenções", questionando a coerência das medidas de confinamento decretadas adotadas na semana passada, por terem sido "mal e tardiamente desenhadas".

 

O vice-presidente do PSD exortou o Governo a "restringir de forma drástica o número de exceções e a rever [o fecho de] algumas situações com maior poder estruturante, como sejam a maioria dos serviços públicos, o setor da educação e da administração central e local, cujo contributo direto para a produção nacional é mais reduzido".

 

No domingo, 17 de janeiro, também Marcelo Rebelo de Sousa admitiu um agravamento das medidas, considerando que o confinamento não está a ser levado a sério pelos portugueses. "Pode ser necessário ir mais longe no fechamento de atividades que ainda ficaram abertas, como sinal à sociedade", afirmou o Presidente da República.

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