Notícia
Rio: "Portugal precisa de um novo governo"
Presidente do PSD defende no encerramento do congresso do partido que "sempre que o entendimento é possível ele é preferível à discórdia e à mera tática partidária". E frisa que "Portugal precisa de um novo Governo" e de melhores salários.
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19 de Dezembro de 2021 às 14:08
O presidente do PSD rejeitou este domingo uma "visão clubística" da política e voltou a defender o consenso entre partidos, em nome do "interesse nacional".
No discurso de encerramento do 39º congresso nacional, Rui Rio foi afirmou que "sempre que o entendimento é possível ele é preferível à discórdia e à mera tática partidária".
"Como tenho vindo a dizer, encaro como muito relevante, senão mesmo como decisivo para o futuro de Portugal, o diálogo entre partidos políticos", afirmou o líder social-democrata.
E foi mais longe: "A visão clubística que trata adversários como inimigos não se conduna com a forma como vejo a atividade partidária".
Para Rio, "inventar diferenças é um exercício inútil para quem coloca os interesses do partido à frente dos interesses do país". "Existimos todos para servir Portugal, apenas nos distinguimos na forma de o fazer."
Sobre a anterior solução governativa, que juntou PS, BE e PCP, o presidente social-democrata afirmou tratar-se de um período de "má memória".
"De má memória, porque a sua principal marca identitária era a de uma permanente aposta no presente e a de um notório desprezo pela construção de um futuro melhor e mais sólido para o nosso país", criticou Rio em Santa Maria da Feira, Aveiro.
Governação socialista "adiou o país"
Para Rui Rio, "a governação socialista adiou o país", pelo que "Portugal precisa de um novo governo" para "conseguir mais e melhores empregos e não dfiicultar a tarefa das empresa que criam riqueza".
"Não é aceitável um país sufocado em impostos e em que o salário de referência pouco se distingue do mínimo em vigor", atirou Rui Rio sob fortes aplausos dos militantes.
Outro momento que fez vibrar a plateia foi quando o líder do PSD disse que "não é racional manter apoios sociais a quem se furta ao trabalho". "Os apoios sociais são socialmente indispensáveis mas só para quem deles verdadeiramente necessita", sublinhou.
Rio descreveu também o PSD com que se apresenta a legislativas como um partido "reformista" mas garantiu que, se for eleito, não reverterá tudo o que foi feito pelo PS.
"Não vamos destruir tudo o que os outros fizeram, mas queremos desenvolver o país e voltar a trazer a esperança aos portugueses."
Nas críticas deixadas, Rui Rio voltou a atacar o dinheiro pago ao Novo Banco, as questões em torno do diferendo fiscal com a EDP e a reestruturação da TAP.
Futuro da TAP
A TAP foi um dos dossiês em que as palavras do presidente do PSD foram mais duras. "Depois de uma vida de mão estendida ao Orçamento do Estado, a TAP, é, também, um exemplo da gestão socialista, com largos milhões de euros dos portugueses nela despejados", criticou Rio.
E resumiu o processo numa frase: "Tudo mau. Pior, era impossível". "É má a solução de fechar a TAP, depois das avultadas verbas que lá foram enterradas. É má a solução de a manter, porque ainda falta lá meter muito mais dinheiro. E será má a situação do nosso país, se a Comissão Europeia vier a reprovar o plano que lhe foi apresentado pelo Governo", elencou.
No discurso de encerramento do 39º congresso nacional, Rui Rio foi afirmou que "sempre que o entendimento é possível ele é preferível à discórdia e à mera tática partidária".
E foi mais longe: "A visão clubística que trata adversários como inimigos não se conduna com a forma como vejo a atividade partidária".
Para Rio, "inventar diferenças é um exercício inútil para quem coloca os interesses do partido à frente dos interesses do país". "Existimos todos para servir Portugal, apenas nos distinguimos na forma de o fazer."
Sobre a anterior solução governativa, que juntou PS, BE e PCP, o presidente social-democrata afirmou tratar-se de um período de "má memória".
"De má memória, porque a sua principal marca identitária era a de uma permanente aposta no presente e a de um notório desprezo pela construção de um futuro melhor e mais sólido para o nosso país", criticou Rio em Santa Maria da Feira, Aveiro.
Governação socialista "adiou o país"
Para Rui Rio, "a governação socialista adiou o país", pelo que "Portugal precisa de um novo governo" para "conseguir mais e melhores empregos e não dfiicultar a tarefa das empresa que criam riqueza".
"Não é aceitável um país sufocado em impostos e em que o salário de referência pouco se distingue do mínimo em vigor", atirou Rui Rio sob fortes aplausos dos militantes.
Outro momento que fez vibrar a plateia foi quando o líder do PSD disse que "não é racional manter apoios sociais a quem se furta ao trabalho". "Os apoios sociais são socialmente indispensáveis mas só para quem deles verdadeiramente necessita", sublinhou.
Rio descreveu também o PSD com que se apresenta a legislativas como um partido "reformista" mas garantiu que, se for eleito, não reverterá tudo o que foi feito pelo PS.
"Não vamos destruir tudo o que os outros fizeram, mas queremos desenvolver o país e voltar a trazer a esperança aos portugueses."
Nas críticas deixadas, Rui Rio voltou a atacar o dinheiro pago ao Novo Banco, as questões em torno do diferendo fiscal com a EDP e a reestruturação da TAP.
Futuro da TAP
A TAP foi um dos dossiês em que as palavras do presidente do PSD foram mais duras. "Depois de uma vida de mão estendida ao Orçamento do Estado, a TAP, é, também, um exemplo da gestão socialista, com largos milhões de euros dos portugueses nela despejados", criticou Rio.
E resumiu o processo numa frase: "Tudo mau. Pior, era impossível". "É má a solução de fechar a TAP, depois das avultadas verbas que lá foram enterradas. É má a solução de a manter, porque ainda falta lá meter muito mais dinheiro. E será má a situação do nosso país, se a Comissão Europeia vier a reprovar o plano que lhe foi apresentado pelo Governo", elencou.