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Relvas garante que coligação "está de boa saúde e recomenda-se"

O ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares garantiu hoje que a coligação PSD/CDS "está de boa saúde e recomenda-se" e "tem sabido resistir a todas as dificuldades" pelo que não há risco de o Governo cair.

19 de Fevereiro de 2013 às 07:29
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"Num momento tão difícil como este, o pior que nos podia acontecer seria a ausência de estabilidade política e este Governo só pode cair se a coligação não se entendesse, mas a coligação está de boa saúde e recomenda-se", afirmou Miguel Relvas no final de um conturbado debate que decorreu esta noite em Gaia.

 

O ministro acrescentou mesmo que "a coligação tem sabido resistir a todas as dificuldades" e sublinhou que "o CDS está de corpo e alma neste Governo".

 

Para Relvas, "Portugal vai sair desta crise", "vai ultrapassar as dificuldades" e ainda "vencer no contexto europeu".

 

"O que queremos é no fim desta legislatura que os portugueses saibam que as propostas que apresentamos e o caminho que definimos foi um caminho difícil, mas que valeu a pena e atingimos nos resultados", frisou.

 

Questionado sobre a próxima avaliação da troika ao desempenho de Portugal, Relvas disse que será "naturalmente" boa tal como "todas as outras".

 

"Portugal este ano já foi aos mercados. A grande questão que se coloca é a de que desta avaliação saia mais uma situação em que se demonstre que estamos a fazer o caminho das reformas necessárias e que adiamos durante a última década. Sabemos que é um caminho de esforço, mas vamos conseguir", disse.

 

Durante o debate, organizado pelo Clube dos Pensadores, o ministro foi instado, e criticado, sobre as ajudas feitas pelo governo aos bancos, explicando então que "a preocupação da Europa e do Banco Central Europeu, como aliás os americanos também o tiveram, foi o medo de um processo de contaminação sistémico sobre todo o sistema financeiro" caso os bancos falissem.

 

"E se o sistema financeiro ruir, está destruído o modelo de sociedade que fomos construindo ao longo das últimas décadas", assinalou.

 

Miguel Relvas afirmou ainda que uma redução de impostos só será possível "depois do programa de integração", sendo primeiro necessário "que a economia cresça".

 

Sobre as "grandes empresas", como a CP, REFER e RTP, defendeu que "têm de ser estruturadas" e que "não há outra solução".

 

"Temos que ser realistas, os problemas do país não se resolvem com uma varinha mágica e se alguém tiver soluções melhores que as apresente", atirou.

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