Notícia
PS atrás do PSD apesar de subida nas intenções de voto
O PS recuperou nas intenções de voto mas surge atrás do PSD, que sozinho fica com mais de 35%. Mais de um terço dos portugueses acredita que o Executivo de António Costa vai governar melhor do que o de Passos Coelho.
O barómetro político de Dezembro, realizado pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã, aponta para uma subida de 1,1 pontos percentuais nas intenções do voto no PS. Os socialistas surgem agora com 34%, mas permanecem atrás do PSD, que sozinho consegue 35,2% das intenções de voto.
O CDS, que a partir de Dezembro surge neste barómetro separado do seu parceiro da Coligação Portugal à Frente (PaF), aparece com 4,1% das intenções de voto. O que somado ao PSD dá um resultado inferior ao obtido pela PaF em Novembro (40,1%).
O barómetro, realizado entre 28 de Novembro e 2 de Dezembro (já após a tomada de posse do Governo PS), dá a segunda subida mensal ao PS, que em Outubro tinha atingido o resultado mais baixo do ano (32,5%).
Quanto ao PSD, aparece sozinho em Dezembro com um resultado superior ao verificado em Março, quando coligado com o CDS recolhia apenas 35% das intenções de voto.
Quanto aos restantes partidos, nota para a subida do Bloco de Esquerda de 10,5% para 12,1%, enquanto a CDU baixa de 8% para 7,4%.
Costa vai governar melhor
O mesmo barómetro aponta para que 37% dos portugueses acredita que o Executivo de António Costa vai governar melhor do que o de Passos Coelho. 38,7% responde que vai governar igual e apenas 19,4% acha que o desempenho será inferior.
Reflectindo estes resultados, o índice de expectativas no novo Governo apresenta valores positivos (9), bem melhor do que a nota negativa (-13) registada pelo Executivo de Passos Coelho.
Ainda assim, na avaliação dos inquiridos aos líderes dos partidos, António Costa vê a nota baixar mais de um ponto para 8,4. Já Passos Coelho sobe dois pontos e passa para positiva (10,5). Catarina Martins é a líder partidária com melhor nota (11,3).
FICHA TÉCNICA
Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel.
Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 605 entrevistas efectivas: 281 a homens e 324 a mulheres; 57 no Interior Norte Centro, 86 no Litoral Norte, 102 na Área Metropolitana do Porto, 107 no Litoral Centro, 168 na Área Metropolitana de Lisboa e 85 no Sul e Ilhas; 99 em aldeias, 160 em vilas e 346 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.
Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 28 de Novembro e 2 de Dezembro de 2015, com uma taxa de resposta de 82,7%.
Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 605 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma "margem de erro" - a 95% - de 4,00%).
Responsabilidade do estudo: Aximage Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.