Notícia
PS considera acordo autárquico PSD-CDS uma "coligação negativa"
O secretário-geral adjunto do PS rejeita a sugestão dada por Rui Rio para o adiamento por dois meses das eleições autárquicas. José Luís Carneiro aponta abril como a altura em que o partido terá definido o "essencial" das candidaturas autárquicas e critica PSD e CDS pela ausência de propostas e visão para as eleições locais.
O PS não aceita adiar as eleições autárquicas que, não tendo ainda data marcada, deverão decorrer entre a segunda metade de setembro e as primeiras semanas de outubro, e acusa o acordo autárquico entre PSD e CDS de não conter qualquer visão para o poder local e de não passar de uma "coligação negativa" contra os socialistas.
A rejeição ao adiamento das eleições foi dada ao final desta manhã por José Luís Carneiro, em declarações feitas a partir da Assembleia da República. O secretário-geral adjunto socialista remeteu ainda para abril o momento em que o PS terá "definido o essencial das candidaturas".
O facto de Rui Rio, presidente do PSD, admitir que as eleições locais poderão ter uma possível leitura nacional que penalize o Governo e de Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, dizer esperar um cartão amarelo ou vermelho ao Executivo, com ambos a pretenderem quebrar "a hegemonia" autárquica do partido liderado por António Costa, o número dois socialista classificou a aliança entre PSD e CDS de "coligação negativa". Não só porque pretende afirmar-se "contra o PS e contra os autarcas do PS", mas também pela ausência de propostas e de visão daqueles partidos no que às autárquicas diz respeito.
Para já, "o PS está concentrado nas funções governativas, funções que têm mobilizado muito os nossos autarcas" no combate à pandemia, no processo de vacinação e na recuperação da economia.
Um dia depois de PSD e CDS terem assinado um acordo-quadro para as autárquicas, que servirá de base a várias coligações, de Rui Rio ter reiterado a defesa do adiamento das autárquicas e de "Chicão" anunciar que os centristas se irão abster na votação de tal proposta, Carneiro deixou claro que o "desejável é que entre o fim de setembro e o princípio de outubro possamos realizar as eleições autárquicas".
Apontando ainda ao presidente do PSD, José Luís Carneiro considerou que as afirmações de Rui Rio não sinalizam uma "visão sobre o desenvolvimento local" e sugerem apenas um adiamento que "não serve os interesses democráticos". Para Carneiro, até as condições climatéricas verificadas entre setembro e outubro oferecem menor risco de contágios com a realização de um ato eleitoral do que um período com maior incidência de frio.
Numa altura em que vão surgindo os candidatos dos restantes partidos às eleições locais, o PS não tem pressa e defende que antes da definição das candidaturas é primeiro preciso concretizar um "trabalho programático".
"Até ao fim de março e a primeira quinzena de abril teremos o essencial das nossas candidaturas definidas", assegurou sustentando que mais importante para os cidadãos do que saber as personalidades em quem vão votar passa por saber quais os "valores" e "políticas concretas" que esses irão representar.
Carneiro notou que o PS está a trabalhar precisamente para concretizar "políticas claras para a saúde, emprego, transportes e mobilidade, educação e qualificação dos portugueses e políticas claras para qualificar o espaço público e a vida democrática". Assim, só depois de realizado o trabalho com vista à "apresentação das linhas programáticas fundamentais do PS para as eleições autárquicas", é que "aparecerão os protagonistas".
(Notícia atualizada)
A rejeição ao adiamento das eleições foi dada ao final desta manhã por José Luís Carneiro, em declarações feitas a partir da Assembleia da República. O secretário-geral adjunto socialista remeteu ainda para abril o momento em que o PS terá "definido o essencial das candidaturas".
Para já, "o PS está concentrado nas funções governativas, funções que têm mobilizado muito os nossos autarcas" no combate à pandemia, no processo de vacinação e na recuperação da economia.
Um dia depois de PSD e CDS terem assinado um acordo-quadro para as autárquicas, que servirá de base a várias coligações, de Rui Rio ter reiterado a defesa do adiamento das autárquicas e de "Chicão" anunciar que os centristas se irão abster na votação de tal proposta, Carneiro deixou claro que o "desejável é que entre o fim de setembro e o princípio de outubro possamos realizar as eleições autárquicas".
Apontando ainda ao presidente do PSD, José Luís Carneiro considerou que as afirmações de Rui Rio não sinalizam uma "visão sobre o desenvolvimento local" e sugerem apenas um adiamento que "não serve os interesses democráticos". Para Carneiro, até as condições climatéricas verificadas entre setembro e outubro oferecem menor risco de contágios com a realização de um ato eleitoral do que um período com maior incidência de frio.
Numa altura em que vão surgindo os candidatos dos restantes partidos às eleições locais, o PS não tem pressa e defende que antes da definição das candidaturas é primeiro preciso concretizar um "trabalho programático".
"Até ao fim de março e a primeira quinzena de abril teremos o essencial das nossas candidaturas definidas", assegurou sustentando que mais importante para os cidadãos do que saber as personalidades em quem vão votar passa por saber quais os "valores" e "políticas concretas" que esses irão representar.
Carneiro notou que o PS está a trabalhar precisamente para concretizar "políticas claras para a saúde, emprego, transportes e mobilidade, educação e qualificação dos portugueses e políticas claras para qualificar o espaço público e a vida democrática". Assim, só depois de realizado o trabalho com vista à "apresentação das linhas programáticas fundamentais do PS para as eleições autárquicas", é que "aparecerão os protagonistas".
(Notícia atualizada)