Notícia
Presidente eleito da Argentina recusa receber o que falta do empréstimo do FMI
O FMI suspendeu em dezembro um desembolso de 5,4 mil milhões de dólares, depois de o Governo de Macri não ter cumprido determinadas metas, entre as quais as relativas à inflação.
27 de Novembro de 2019 às 00:28
O Presidente eleito da Argentina, Alberto Fernandez, anunciou que não quer os 11 mil milhões que faltam do empréstimo total de 57 mil milhões de dólares (51 mil milhões de euros) concedido em 2018 pelo Fundo Monetário Internacional.
"O que eu quero é deixar de pedir e que eles me deixem pagar", disse Fernandez, que toma posse do cargo no próximo dia 10 de dezembro.
"Estou com um grande problema e vou pedir mais 11 mil milhões", questionou Fernandez, numa entrevista à emissora local Con Vos, referindo-se à grave crise económica que afeta a Argentina.
Alberto Fernandez (peronista de esquerda), que irá suceder a Mauricio Macri (centro-direita) na presidência, declarou que o seu objetivo é "relançar a economia para poder pagar e resolver o problema da dívida com bom-senso".
O FMI suspendeu em dezembro um desembolso de 5,4 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), depois de o Governo de Macri não ter cumprido determinadas metas, entre as quais as relativas à inflação.
A inflação deverá chegar aos 50% no final do ano, de acordo com vários organismos internacionais.
A economia argentina está em recessão há 20 meses e o Presidente Macri teve de anunciar uma renegociação dos títulos de dívida no mercado local.
Segundo o FMI, a atividade económica da Argentina deverá contrair-se em 3,1% este ano.
"O que eu quero é deixar de pedir e que eles me deixem pagar", disse Fernandez, que toma posse do cargo no próximo dia 10 de dezembro.
Alberto Fernandez (peronista de esquerda), que irá suceder a Mauricio Macri (centro-direita) na presidência, declarou que o seu objetivo é "relançar a economia para poder pagar e resolver o problema da dívida com bom-senso".
O FMI suspendeu em dezembro um desembolso de 5,4 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual), depois de o Governo de Macri não ter cumprido determinadas metas, entre as quais as relativas à inflação.
A inflação deverá chegar aos 50% no final do ano, de acordo com vários organismos internacionais.
A economia argentina está em recessão há 20 meses e o Presidente Macri teve de anunciar uma renegociação dos títulos de dívida no mercado local.
Segundo o FMI, a atividade económica da Argentina deverá contrair-se em 3,1% este ano.