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Presidente da República espera que número de sem-abrigo diminua com saída da crise

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que o número de sem-abrigo "continua muito elevado", constituindo um problema "particularmente grave em Lisboa", e disse esperar que diminua com a saída da crise.

Uma tomada de posse ao ritmo de festa popular: Tomou posse e assegurou desde logo que se comprometia a ser um Presidente de 'todos sem excepção', 'nem a favor, nem contra ninguém'. Chegou oficialmente ao cargo com a certeza de ser um Chefe de Estado que recolhia enorme popularidade - uma sondagem publicada dia 9 de Março dava conta de que quase 90% dos portugueses lhe antecipavam uma melhor prestação face ao seu antecessor. Entrou no Palácio de Belém ao ritmo de uma festa popular, que se 'prolongou' por três dias e terminou com um banho de multidão na cidade do Porto. Aberto a receber beijos e abraços, o Presidente dos 'afectos' deu assim início ao seu mandato.
Bruno Simão
18 de Dezembro de 2016 às 18:49
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"A primeira coisa fundamental é fazer diminuir a pobreza e ultrapassar o período de crise", declarou o chefe de Estado aos jornalistas, antes de assistir a uma missa inserida na 28.ª Festa de Natal da Comunidade Vida e Paz, na cantina da Cidade Universitária, em Lisboa.

 

O Presidente da República referiu que os sem-abrigo "aumentaram no tempo de crise, porque aí a pobreza aumenta".

 

No seu entender, "têm-se dado passos", mas "o número de sem-abrigo continua muito elevado".

 

"À medida que nós vamos saindo da crise, eu espero que também o número de sem-abrigo diminua, porque há mais gente com emprego e com outras hipóteses de vida", acrescentou.

 

Marcelo Rebelo de Sousa marcou hoje presença pela segunda vez nesta festa da Comunidade Vida e Paz, instituição particular de solidariedade social (IPSS) de cariz católico, tutelada pelo Patriarcado de Lisboa, que apoia sem-abrigo e outras pessoas em situação vulnerável.

 

O chefe de Estado confirmou que já tinha visitado esta iniciativa na sexta-feira, na altura sem assessores nem comunicação social: "Vim cá ver como era fora do dia de festa, e estavam aí 300 ou 400 pessoas, a entrar, a sair, a entrar, a sair, permanentemente. Foi a meio da tarde".

 

"Isto é uma obra que tem um mérito monumental, porque, ano após ano, mobiliza milhares de pessoas, sobretudo jovens, para um problema que é um problema de todos, mas que é um problema aqui particularmente grave em Lisboa", considerou.

 

Antes de assistir à missa presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, Marcelo Rebelo de Sousa cumprimentou e tirou inúmeras fotos com sem-abrigo e voluntários da Comunidade Vida e Paz.

 

O Presidente da República estava acompanhado pelo presidente da Comunidade Vida e Paz, Henrique Joaquim, e pelo reitor da Universidade de Lisboa, António Manuel da Cruz Serra.

 

No percurso de dez minutos entre a porta da cantina e a sala onde decorreria a missa, os jornalistas questionaram também Marcelo Rebelo de Sousa sobre a referência feita pelo presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, à vinda dos reis magos em Janeiro.

 

"Ah, isso dos reis magos, o que é que eu hei-de dizer? Ainda estamos nesta fase do Natal", respondeu o chefe de Estado, completando: "Depois veremos, no ano que vem".

 

Na quarta-feira, durante um jantar de Natal do grupo parlamentar do PSD, Pedro Passos Coelho brincou com a alusão que lhe é feita à vinda do "diabo", declarando aos deputados que espera agora que em Janeiro possam "ser visitados pelos três reis magos".

 

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