Notícia
Portugueses pouco confiantes que Estado garanta privacidade dos seus dados
O barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima foi elaborado com base num questionário online a 591 pessoas entre 27 de fevereiro e 8 de março e mostra que a maioria dos inquiridos está sempre ligada à internet, seja em casa, no trabalho, ou até na rua, pelo uso de smartphones, com a consulta de emails, o acesso às redes sociais e a leitura de notícias a serem as atividades predominantes.
23 de Abril de 2020 às 00:20
Um barómetro sobre as perceções dos portugueses sobre cibersegurança revelam que 80% dos inquiridos não confiam no Estado para garantir a privacidade dos seus dados pessoais e a maioria crê num risco crescente de ser vítima de cibercrime.
O barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revelado esta quinta-feira foi elaborado com base num questionário online a 591 pessoas entre 27 de fevereiro e 8 de março e mostra que a maioria dos inquiridos está sempre ligada à internet, seja em casa, no trabalho, ou até na rua, pelo uso de smartphones, com a consulta de emails, o acesso às redes sociais e a leitura de notícias a serem as atividades predominantes.
Entre os inquiridos, 80% "receia que a confidencialidade da sua informação pessoal não esteja a ser assegurada pela Administração Pública" e 90% tem esse receio em relação a 'websites', de forma geral.
A quase totalidade dos inquiridos acredita que o risco de ser vítima de cibercrime está a aumentar e evita fornecer informação pessoal online. Um quarto dos inquiridos não se sente capaz de se proteger de ataques e ameaças de cibercrime, como seja proteger o computador com a instalação de um antivírus.
Ataques de software malicioso, roubo de identidade, acesso indevido a contas nas redes sociais ou email e burla estão entre as principais preocupações.
Sobre a perceção do que pode ser considerado cibercrime, a pornografia online encabeça a lista, com 84% dos inquiridos a manifestarem esse entendimento, seguindo-se roubo de identidade e divulgação online sem consentimento de vídeos e fotos íntimas.
12% considera o discurso de ódio ou o incitamento ao ódio um cibercrime de menor importância.
Quase metade dos inquiridos afirma que nos últimos três anos não foi vítima nem teve conhecimento no seu círculo de pessoas próximas de casos cibercrime, mas quando isso aconteceu as chamadas fraudulentas, ataque aos dispositivos eletrónicos e as burlas online foram as situações mais relatadas.
No caso das burlas online a maioria das vítimas denunciou à polícia e outras entidades responsáveis e nos acessos indevidos a contas de email ou redes sociais as vítimas optaram maioritariamente por alterar a sua password.
Mais de metade dos inquiridos afirma ter alterado a password nos últimos 12 meses para acesso ao email, redes sociais ou serviços de banca online.
Apenas 10% dos participantes no barómetro declarou ter conhecimento de alguma estrutura em Portugal que preste apoio a vítimas de cibercrime, tendo a APAV, a Polícia Judiciária e outras forças policiais sido as mais mencionadas por esses casos.
Os inquiridos que declaram ter menores a cargo afirmaram, na sua maioria, que monitorizam as atividades online dos mais jovens. Quase metade controla o tempo que as crianças e jovens passam online e recorrem a controlos parentais no navegador de internet.
O barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) revelado esta quinta-feira foi elaborado com base num questionário online a 591 pessoas entre 27 de fevereiro e 8 de março e mostra que a maioria dos inquiridos está sempre ligada à internet, seja em casa, no trabalho, ou até na rua, pelo uso de smartphones, com a consulta de emails, o acesso às redes sociais e a leitura de notícias a serem as atividades predominantes.
A quase totalidade dos inquiridos acredita que o risco de ser vítima de cibercrime está a aumentar e evita fornecer informação pessoal online. Um quarto dos inquiridos não se sente capaz de se proteger de ataques e ameaças de cibercrime, como seja proteger o computador com a instalação de um antivírus.
Ataques de software malicioso, roubo de identidade, acesso indevido a contas nas redes sociais ou email e burla estão entre as principais preocupações.
Sobre a perceção do que pode ser considerado cibercrime, a pornografia online encabeça a lista, com 84% dos inquiridos a manifestarem esse entendimento, seguindo-se roubo de identidade e divulgação online sem consentimento de vídeos e fotos íntimas.
12% considera o discurso de ódio ou o incitamento ao ódio um cibercrime de menor importância.
Quase metade dos inquiridos afirma que nos últimos três anos não foi vítima nem teve conhecimento no seu círculo de pessoas próximas de casos cibercrime, mas quando isso aconteceu as chamadas fraudulentas, ataque aos dispositivos eletrónicos e as burlas online foram as situações mais relatadas.
No caso das burlas online a maioria das vítimas denunciou à polícia e outras entidades responsáveis e nos acessos indevidos a contas de email ou redes sociais as vítimas optaram maioritariamente por alterar a sua password.
Mais de metade dos inquiridos afirma ter alterado a password nos últimos 12 meses para acesso ao email, redes sociais ou serviços de banca online.
Apenas 10% dos participantes no barómetro declarou ter conhecimento de alguma estrutura em Portugal que preste apoio a vítimas de cibercrime, tendo a APAV, a Polícia Judiciária e outras forças policiais sido as mais mencionadas por esses casos.
Os inquiridos que declaram ter menores a cargo afirmaram, na sua maioria, que monitorizam as atividades online dos mais jovens. Quase metade controla o tempo que as crianças e jovens passam online e recorrem a controlos parentais no navegador de internet.