Notícia
PCP critica PS e alerta contra maiorias absolutas
"Este congresso, no mais fundamental, confirma que o PS permanece amarrado a um conjunto de submissões ao grande capital e à União Europeia, que têm impedido de resolver alguns dos problemas nacionais", afirmou Carlos Gonçalves do PCP.
27 de Maio de 2018 às 15:30
O PCP acusou este domingo, 27 de Maio, o PS de continuar "amarrado às submissões do grande capital" e da Europa e alertou para os riscos de uma maioria absoluta dos socialistas nas legislativas do próximo ano.
O porta-voz das críticas comunistas foi Carlos Gonçalves, da comissão política do PCP, que representou o partido, que tem um acordo parlamentar de apoio ao Governo minoritário socialista, no encerramento 22.º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria.
"Este congresso, no mais fundamental, confirma que o PS permanece amarrado a um conjunto de submissões ao grande capital e à União Europeia, que têm impedido de resolver alguns dos problemas nacionais", afirmou.
Além do mais, Carlos Gonçalves não acredita que, se o PS estivesse sozinho do Governo desde 2016, tivessem sido conseguidos "avanços, conquistas, recuperação de rendimentos e de direitos" dos últimos dois anos e meio.
"Avanços, conquistas" que "não se devem tanto ao PS, mas muito mais à luta dos trabalhadores e do povo e, seguramente, à intervenção e à proposta do PCP".
Olhando para o futuro e a afirmações de vários dirigentes socialistas, de que, mesmo com maioria, procuraria um entendimento com os partidos à sua esquerda, Carlos Gonçalves responde com uma pergunta em sentido contrário.
A pergunta é se "o PS, com uma maioria absoluta, estará disponível, de facto e não na propaganda, para discutir com o PCP coisas sérias", disse.
"O caminho que leve até às últimas consequências os aspectos mais positivos desta governação e que seja capaz de dar uma oportunidade ao desenvolvimento, ao futuro, não passa por uma maioria absoluta do PS", afirmou.
Exemplos de aspectos negativos dessas cedências ao "grande capital e à União Europeia" são, por exemplo, "manter situações como os juros absurdos da dívida, insuperáveis e impossíveis de satisfazer".
A "quadratura do círculo", de manter estas políticas e um entendimento à esquerda, é impossível, estimou o dirigente comunista.
O porta-voz das críticas comunistas foi Carlos Gonçalves, da comissão política do PCP, que representou o partido, que tem um acordo parlamentar de apoio ao Governo minoritário socialista, no encerramento 22.º Congresso Nacional do PS, na Batalha, distrito de Leiria.
Além do mais, Carlos Gonçalves não acredita que, se o PS estivesse sozinho do Governo desde 2016, tivessem sido conseguidos "avanços, conquistas, recuperação de rendimentos e de direitos" dos últimos dois anos e meio.
"Avanços, conquistas" que "não se devem tanto ao PS, mas muito mais à luta dos trabalhadores e do povo e, seguramente, à intervenção e à proposta do PCP".
Olhando para o futuro e a afirmações de vários dirigentes socialistas, de que, mesmo com maioria, procuraria um entendimento com os partidos à sua esquerda, Carlos Gonçalves responde com uma pergunta em sentido contrário.
A pergunta é se "o PS, com uma maioria absoluta, estará disponível, de facto e não na propaganda, para discutir com o PCP coisas sérias", disse.
"O caminho que leve até às últimas consequências os aspectos mais positivos desta governação e que seja capaz de dar uma oportunidade ao desenvolvimento, ao futuro, não passa por uma maioria absoluta do PS", afirmou.
Exemplos de aspectos negativos dessas cedências ao "grande capital e à União Europeia" são, por exemplo, "manter situações como os juros absurdos da dívida, insuperáveis e impossíveis de satisfazer".
A "quadratura do círculo", de manter estas políticas e um entendimento à esquerda, é impossível, estimou o dirigente comunista.