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Passos lembra medidas do seu Governo que ajudaram câmaras a pôr "as contas em ordem"

O líder do PSD defendeu, este domingo, medidas do seu Governo que ajudaram as autarquias a pôr "as contas em ordem", lamentando que essa boa herança "esteja a ser desbaratada" e os serviços públicos a aumentar as dívidas.

O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, lamentou a morte do antigo Presidente da República, que classificou como 'um grande democrata' e 'um político polémico'. 'É um dia triste para todos os portugueses', referiu Passos Coelho, à margem de uma visita à Santa Casa da Misericórdia de Barcelos. Para Passos Coelho, 'será impossível' escrever a História de Portugal das últimas dezenas de anos 'sem nelas encontrar referências múltiplas à intervenção política de Soares, em muitas ocasiões decisiva'. 'Como um grande democrata que foi, o doutor Mário Soares foi também um político polémico, que combateu pelas suas ideias, há de ter feito muitos amigos, terá tido também com certeza muitos adversários ao longo de todos estes anos', acrescentou.
Passos Coelho endereçou uma mensagem de 'sentido pesar' à família e uma mensagem 'de condolências' ao PS, partido de que Mário Soares foi fundador.
24 de Setembro de 2017 às 15:50
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"Temos um orgulho muito grande nos nossos autarcas e, sempre que tivemos responsabilidades de governo, procurámos criar condições para que as nossas autarquias pudessem ter mais competências e mais equilíbrio", defendeu, num almoço de apoio ao candidato do PSD (e também apoiado pelo MPT) à Câmara de Leiria, Fernando Costa.

 

A este propósito, Passos Coelho recordou duas medidas do Governo PSD/CDS-PP que liderou que considera terem sido essenciais para o processo de desendividamento das autarquias: um programa de apoio especial em 2013 de cerca de mil milhões de euros para os autarcas pagarem as "dívidas mais emergentes" e a lei dos compromissos, saudando que o actual Governo ainda não a tenha revertido.

 

O líder social-democrata saudou o contributo positivo que os municípios portugueses têm dado para o desendividamento do país e sublinhou que, "quanto melhores contas públicas" existirem nas autarquias e no país, "melhores serviços" poderão ser prestados aos cidadãos.

 

"Deixámos para o futuro uma boa herança, que pena que esta herança está a ser desbaratada e as dívidas se começam a acumular e as dificuldades dos serviços públicos em prestar bons serviços resultem da dificuldade que o Estado tem de satisfazer, do ponto de vista orçamental, necessidades reais que existem", lamentou.

 

Passos aproveitou para contrariar o primeiro-ministro, António Costa, e reiterar que o Governo "está a gastar menos" do que o executivo que liderou na área na saúde, descontados os aumentos dos salários.

 

Antes, o ex-líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, que se juntou hoje pela segunda vez ao líder na campanha autárquica, acusou PS, PCP e BE de "prometerem tudo a todos" nas vésperas das autárquicas de 1 de Outubro.

 

"O próximo Orçamento do Estado vai ser, de facto, uma maravilha, tal é o leilão e competição em que António Costa, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins andam. Cada um dos três é capaz de se levantar e dizer para o espelho: ‘espelho, espelho meu, há na geringonça quem prometa mais do que eu?'", ironizou.

 

As intervenções políticas em Marrazes (Leiria) decorreram sob um sol intenso, seguindo-se um almoço de porco no espeto no qual Passos Coelho já não participou, seguindo para a próxima acção de campanha.

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