Notícia
Ministro Defesa condena divulgação de documentos confidenciais pelo "Expresso"
O ministro português da Defesa condenou hoje a divulgação pelo jornal Expresso de telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, considerando que a confidencialidade é necessária para assegurar a liberdade e a segurança das populações.
25 de Fevereiro de 2011 às 15:09
"A minha posição é de condenação da divulgação desses documentos", disse à Lusa Augusto Santos Silva, sublinhando que esses documentos são confidenciais "para que os países assegurem a liberdade e segurança das suas populações".
O Expresso vai divulgar, a partir de sábado, alguns dos 722 telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, ao abrigo de um acordo com o jornal dinamarquês Politiken e o norueguês Aftenposten, avançou na quinta-feira o director do semanário.
O Governo português, acrescentou Ricardo Costa, foi alertado na terça-feira para esta nova prática do semanário.
Um dos temas dos primeiros telegramas incidirá sobre Defesa, acrescentou o director do jornal durante a apresentação da edição número 2000 do “Expresso”, que vai para as bancas no sábado.
O ministro da Defesa escusou-se a comentar o conteúdo dos telegramas, referindo que esses documentos foram, "seleccionados e [que], portanto, nem sequer é possível saber o que é que o conjunto de documentos diz".
Para Santos Silva, o procedimento a seguir deve ser o legal.
"As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir", concluiu.
O Expresso vai divulgar, a partir de sábado, alguns dos 722 telegramas envolvendo a embaixada norte-americana em Portugal, ao abrigo de um acordo com o jornal dinamarquês Politiken e o norueguês Aftenposten, avançou na quinta-feira o director do semanário.
Um dos temas dos primeiros telegramas incidirá sobre Defesa, acrescentou o director do jornal durante a apresentação da edição número 2000 do “Expresso”, que vai para as bancas no sábado.
O ministro da Defesa escusou-se a comentar o conteúdo dos telegramas, referindo que esses documentos foram, "seleccionados e [que], portanto, nem sequer é possível saber o que é que o conjunto de documentos diz".
Para Santos Silva, o procedimento a seguir deve ser o legal.
"As democracias publicitam informação, incluindo informação secreta, mas passados vários anos, passado o prazo necessário para que os motivos que levaram à classificação de informação como secreta, confidencial ou reservada tenham deixado de existir", concluiu.