Notícia
Maria Begonha eleita líder da JS com 72% dos votos
A socialista foi eleita a 13ª líder da história da JS este domingo, durante o XXI Congresso da juventude, com 72,37% dos votos.
16 de Dezembro de 2018 às 19:59
Maria Begonha é a nova líder da Juventude Socialista (JS). A socialista foi eleita a 13ª líder da história da JS este domingo, durante o XXI Congresso da juventude, com 72,37% dos votos.
A sucessora de Ivan Gonçalves obteve 165 votos a favor, num universo de 228 votos. Além disso, 47 votaram em branco e 16 foram considerados nulos.
A nova líder da Juventude Socialista tem estado rodeada por polémicas. Além de mentir sobre um falso título de mestrado na biografia de campanha, como noticiou o jornal Observador, três avenças por ajuste directo (atribuídas em quatro anos) em autarquias socialistas e o uso de um minibus de uma junta de freguesia socialista estão a levantar dúvidas sobre o percurso político de Maria Begonha.
Além disso, Begonha enfrentou várias tentativas de impugnação de congressos. O mais recente aconteceu este sábado, quando os jotas socialistas votaram um requerimento que pedia a nulidade do XXI Congresso da JS, mas o requerimento foi chumbado e os trabalhos prosseguiram.
Durante este congresso, Pedro Nuno Santos, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, defendeu Maria Begonha. "Eu sei porque vi a nota biográfica que a Maria Begonha enviou à direcção da sua campanha. Eu sei, como muitos de vocês sabem, que a Maria nunca mentiu sobre o seu currículo, nem quando foi contratada para assessora da Câmara Municipal de Lisboa", continuou o governante.
"A avença que a Maria Begonha recebe não a distingue de nenhum outro assessor das dezenas de assessores da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Há uma diferença grande em relação aos assessores do governo: esses têm um contrato."
As incongruências no currículo de Maria Begonha estão a ser alvo de uma investigação do Ministério Público. No documento, a candidata apresentava incorrecções quanto ao seu mestrado e às funções desempenhadas na Junta de Freguesia de Benfica e na Câmara Municipal de Lisboa (CML).
A sucessora de Ivan Gonçalves obteve 165 votos a favor, num universo de 228 votos. Além disso, 47 votaram em branco e 16 foram considerados nulos.
Além disso, Begonha enfrentou várias tentativas de impugnação de congressos. O mais recente aconteceu este sábado, quando os jotas socialistas votaram um requerimento que pedia a nulidade do XXI Congresso da JS, mas o requerimento foi chumbado e os trabalhos prosseguiram.
Durante este congresso, Pedro Nuno Santos, o secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, defendeu Maria Begonha. "Eu sei porque vi a nota biográfica que a Maria Begonha enviou à direcção da sua campanha. Eu sei, como muitos de vocês sabem, que a Maria nunca mentiu sobre o seu currículo, nem quando foi contratada para assessora da Câmara Municipal de Lisboa", continuou o governante.
"A avença que a Maria Begonha recebe não a distingue de nenhum outro assessor das dezenas de assessores da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Há uma diferença grande em relação aos assessores do governo: esses têm um contrato."
As incongruências no currículo de Maria Begonha estão a ser alvo de uma investigação do Ministério Público. No documento, a candidata apresentava incorrecções quanto ao seu mestrado e às funções desempenhadas na Junta de Freguesia de Benfica e na Câmara Municipal de Lisboa (CML).