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Marcelo diz que terá com outro primeiro-ministro a mesma relação que tem com Costa
Marcelo Rebelo de Sousa assume estas posições numa entrevista à Antena 1, hoje divulgada, em que apela à participação nas eleições presidenciais de dia 24, defendendo que "é mais importante votar em pandemia do que é sem pandemia".
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14 de Janeiro de 2021 às 11:25
O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, afirma que terá com qualquer outro primeiro-ministro a mesma relação que tem com António Costa e considera que esta coabitação foi uma escolha dos portugueses.
Marcelo Rebelo de Sousa assume estas posições numa entrevista à Antena 1, hoje divulgada, em que apela à participação nas eleições presidenciais de dia 24, defendendo que "é mais importante votar em pandemia do que é sem pandemia".
Questionado sobre a sua "fácil relação" com o atual primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, o chefe de Estado e candidato apoiado por PSD e CDS-PP refere que não gosta de se auto elogiar, mas que esse relacionamento decorre da sua maneira de ser e da sua visão do papel constitucional do Presidente da República.
"Se for eleito, há eleições parlamentares a meio do mandato presidencial, e elas podem dar um Governo da mesma área ou de outra área com outro primeiro-ministro, e com qualquer primeiro-ministro o relacionamento será como aquele que tenho com este primeiro-ministro, porque é a minha visão dos poderes do Presidente e é a minha maneira de ser", acrescenta.
Interrogado se não teme que a sua área política "não lhe perdoe esta coabitação", o antigo presidente do PSD responde: "Mas a coabitação foi uma escolha dos portugueses. Os portugueses escolheram um Presidente de direita e, por duas vezes, criaram condições para maiorias absolutas de esquerda".
Nesta entrevista, a propósito de um possível aumento acentuado da abstenção, Marcelo Rebelo de Sousa defende que "as pessoas têm de perceber mesmo a importância do seu voto em pandemia" e que "é mais importante votar em pandemia do que é sem pandemia".
"As pessoas podem não perceber isso, com o medo, com o receio, com o confinamento, com tudo isso. Têm de perceber que é tão importante para a sua vida, mudou tanto a sua vida, vai mudar tanto a sua vida com a crise económica e social que já aí está e vem aí, que é nesses momentos que se tem de fazer um esforço suplementar em termos de participação política, e o esforço é ir votar", reforça.
Marcelo Rebelo de Sousa diz que é muito cedo para pensar num orçamento suplementar e afasta o cenário de crise política relacionada com o Orçamento. “Seria uma insensatez”, diz em entrevista à Antena 1.
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro.
Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
A pandemia de covid-19 provocou 8.236 mortos em Portugal, dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
Marcelo Rebelo de Sousa assume estas posições numa entrevista à Antena 1, hoje divulgada, em que apela à participação nas eleições presidenciais de dia 24, defendendo que "é mais importante votar em pandemia do que é sem pandemia".
"Se for eleito, há eleições parlamentares a meio do mandato presidencial, e elas podem dar um Governo da mesma área ou de outra área com outro primeiro-ministro, e com qualquer primeiro-ministro o relacionamento será como aquele que tenho com este primeiro-ministro, porque é a minha visão dos poderes do Presidente e é a minha maneira de ser", acrescenta.
Interrogado se não teme que a sua área política "não lhe perdoe esta coabitação", o antigo presidente do PSD responde: "Mas a coabitação foi uma escolha dos portugueses. Os portugueses escolheram um Presidente de direita e, por duas vezes, criaram condições para maiorias absolutas de esquerda".
Nesta entrevista, a propósito de um possível aumento acentuado da abstenção, Marcelo Rebelo de Sousa defende que "as pessoas têm de perceber mesmo a importância do seu voto em pandemia" e que "é mais importante votar em pandemia do que é sem pandemia".
"As pessoas podem não perceber isso, com o medo, com o receio, com o confinamento, com tudo isso. Têm de perceber que é tão importante para a sua vida, mudou tanto a sua vida, vai mudar tanto a sua vida com a crise económica e social que já aí está e vem aí, que é nesses momentos que se tem de fazer um esforço suplementar em termos de participação política, e o esforço é ir votar", reforça.
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As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro.
Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
A pandemia de covid-19 provocou 8.236 mortos em Portugal, dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.