Notícia
Marcelo considera que Ministério da Habitação autónomo é "abertura de caminho"
"A habitação é um problema social grave em Portugal, e haver um ministério para a habitação autónomo é uma abertura de caminho que esperemos que tenha consequência", declarou o Presidente da República.
02 de Janeiro de 2023 às 22:21
O Presidente da República considerou hoje que a opção de tornar o Ministério da Habitação autónomo das Infraestruturas "é uma abertura de caminho" para um "problema social grave em Portugal" e disse esperar que "tenha consequência".
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Palácio Itamaraty, em Brasília, no fim de um encontro com o recém-empossado Presidente do Brasil, Lula da Silva.
"A habitação é um problema social grave em Portugal, e haver um ministério para a habitação autónomo é uma abertura de caminho que esperemos que tenha consequência", declarou.
Questionado sobre se ficou satisfeito com as declarações de hoje do primeiro-ministro, António Costa, e se as mudanças anunciadas no Governo põem fim à crise política, o chefe de Estado respondeu que nessa altura estava no Itamaraty e que de qualquer forma não iria comentar as suas palavras. "Mas penso que o primeiro-ministro terá dito que a razão fundamental da divisão em dois ministérios era óbvia: dar maior importância à habitação", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Por outro lado, segundo o Presidente da República, o primeiro-ministro "terá explicado que a solução adotada quanto aos dois ministérios, à chefia dos dois ministérios, tinha a ver com aquilo que correspondia mais à continuidade da política, e à continuidade administrativa e, portanto, à preocupação de não criar ruídos políticos e administrativos dentro do Governo". "Essa foi a explicação apresentada", reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.
O primeiro-ministro, António Costa, propôs hoje que os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves assumam as funções, respetivamente, de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, propostas que foram aceites pelo Presidente da República. As pastas das Infraestruturas e da Habitação até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no Palácio Itamaraty, em Brasília, no fim de um encontro com o recém-empossado Presidente do Brasil, Lula da Silva.
Questionado sobre se ficou satisfeito com as declarações de hoje do primeiro-ministro, António Costa, e se as mudanças anunciadas no Governo põem fim à crise política, o chefe de Estado respondeu que nessa altura estava no Itamaraty e que de qualquer forma não iria comentar as suas palavras. "Mas penso que o primeiro-ministro terá dito que a razão fundamental da divisão em dois ministérios era óbvia: dar maior importância à habitação", acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.
Por outro lado, segundo o Presidente da República, o primeiro-ministro "terá explicado que a solução adotada quanto aos dois ministérios, à chefia dos dois ministérios, tinha a ver com aquilo que correspondia mais à continuidade da política, e à continuidade administrativa e, portanto, à preocupação de não criar ruídos políticos e administrativos dentro do Governo". "Essa foi a explicação apresentada", reforçou Marcelo Rebelo de Sousa.
O primeiro-ministro, António Costa, propôs hoje que os atuais secretários de Estados João Galamba e Marina Gonçalves assumam as funções, respetivamente, de ministro das Infraestruturas e de ministra da Habitação, propostas que foram aceites pelo Presidente da República. As pastas das Infraestruturas e da Habitação até agora foram acumuladas pelo ministro cessante Pedro Nuno Santos.