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Luís Fazenda critica Marcelo por interferir em assuntos de governação
O dirigente do Bloco de Esquerda defende, em entrevista à Antena 1, que o Presidente da República imiscui-se em assuntos da governação.
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O dirigente do Bloco de Esquerda Luís Fazenda considera que o Presidente da República interfere nos assuntos de governação e critica essa opção de Marcelo Rebelo de Sousa.
"Imaginemos que o Presidente da República, este ou outro qualquer, decide a destempo e de outra forma que não aquela que é a vontade expressa do Governo minoritário, entender que a política deve ser não aquela que é traçada pelo Governo mas uma outra que ele entender no seu conceito ser mais adequada. Ora isso não é aceitável. O princípio está cá para o bem ou para o mal (..) o que importa é preservar os princípios", diz Fazenda em entrevista à Antena 1.
Para este membro da comissão política do Bloco de Esquerda, o Presidente da República está a desrespeitar os acordos estabelecidos para a actual solução governativa.
"Em algumas matérias o Presidente da República desconsiderou" os acordos feitos, admite Fazenda, destacando como exemplo o caso da taxa social única (TSU). "O Presidente da República não podia desconhecer as posições" do Bloco e do PCP, contra a medida, diz Luís Fazenda, lembrando que Marcelo incentivou o acordo em concertação social que continha a redução da TSU.
Luís Fazenda critica ainda as soluções de António Costa para a Europa - são "paliativos" - e lembra que a ideia do Fundo Monetário Europeu é até defendida pelo ex-primeiro-ministro, Passos Coelho. "A dívida portuguesa não é sustentável neste ritmo", avisou o dirigente do Bloco. O partido liderado por Catarina Martins tem defendido uma reestruturação da dívida.
O dirigente do Bloco admite que "há um problema de coordenação política no Governo", que deve perceber as áreas que "podem conflituar", de forma a antecipar os problemas através de um "diálogo permanente". No entanto, Fazenda diz que este não é ainda um sinal amarelo dos partidos da maioria de esquerda para o Executivo. Até porque os acordos são para a legislatura. Esta solução "não se está a esgotar", diz. "O texto da posição conjunta não está completamente cumprido."
O dirigente do Bloco de Esquerda defende, em entrevista à Antena 1, que a crise da TSU demonstrou que este Governo tem falta de coordenação política.
"Imaginemos que o Presidente da República, este ou outro qualquer, decide a destempo e de outra forma que não aquela que é a vontade expressa do Governo minoritário, entender que a política deve ser não aquela que é traçada pelo Governo mas uma outra que ele entender no seu conceito ser mais adequada. Ora isso não é aceitável. O princípio está cá para o bem ou para o mal (..) o que importa é preservar os princípios", diz Fazenda em entrevista à Antena 1.
Para este membro da comissão política do Bloco de Esquerda, o Presidente da República está a desrespeitar os acordos estabelecidos para a actual solução governativa.
Luís Fazenda critica ainda as soluções de António Costa para a Europa - são "paliativos" - e lembra que a ideia do Fundo Monetário Europeu é até defendida pelo ex-primeiro-ministro, Passos Coelho. "A dívida portuguesa não é sustentável neste ritmo", avisou o dirigente do Bloco. O partido liderado por Catarina Martins tem defendido uma reestruturação da dívida.
O dirigente do Bloco admite que "há um problema de coordenação política no Governo", que deve perceber as áreas que "podem conflituar", de forma a antecipar os problemas através de um "diálogo permanente". No entanto, Fazenda diz que este não é ainda um sinal amarelo dos partidos da maioria de esquerda para o Executivo. Até porque os acordos são para a legislatura. Esta solução "não se está a esgotar", diz. "O texto da posição conjunta não está completamente cumprido."
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