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Jerónimo: "A opção não é entre conformarmos com o que está ou andarmos para trás"
Na mensagem de Ano Novo, o secretário-geral do PCP identifica as quatro áreas para as quais é preciso encontrar uma resposta duradoura para os problemas do país.
O secretário-geral do PCP avisa na sua mensagem de Ano Novo que a alternativa não é entre voltar à política de direita ou ficar como está. Os comunistas querem mais e Jerónimo de Sousa identifica claramente as áreas em que o PCP quer ver cedências do PS, o partido que lidera o Governo e que os comunistas apoiam no Parlamento.
"A opção não é entre nos conformarmos com o que está ou andarmos para trás", diz o líder dos comunistas. Jerónimo de Sousa quer encontrar "uma resposta duradoura para os problemas" do país e adianta que a opção está em "enfrentar o problema da dívida, preparar o país para se libertar da submissão ao euro, rejeitar as imposições do Tratado Orçamental e assegurar o controlo público sobre a banca e o sector financeiro".
Apesar disso, Jerónimo de Sousa admite que "começou um tempo de esperança" e que encara "com confiança" o ano de 2017.
O líder comunista afirma que os resultados obtidos até agora - com a solução governativa com apoio parlamentar de esquerda - são "ainda limitados". No entanto, refere que "não se pode subestimar os avanços que se deram" na reposição de rendimentos, direitos dos trabalhadores, no estímulo à actividade nas micro e pequenas e médias empresas, no reforço da garantia dos direitos à saúde e educação.