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Jerónimo: "A opção não é entre conformarmos com o que está ou andarmos para trás"

Na mensagem de Ano Novo, o secretário-geral do PCP identifica as quatro áreas para as quais é preciso encontrar uma resposta duradoura para os problemas do país.

30 de Dezembro de 2016 às 13:24
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O secretário-geral do PCP avisa na sua mensagem de Ano Novo que a alternativa não é entre voltar à política de direita ou ficar como está. Os comunistas querem mais e Jerónimo de Sousa identifica claramente as áreas em que o PCP quer ver cedências do PS, o partido que lidera o Governo e que os comunistas apoiam no Parlamento.

"A opção não é entre nos conformarmos com o que está ou andarmos para trás", diz o líder dos comunistas. Jerónimo de Sousa quer encontrar "uma resposta duradoura para os problemas" do país e adianta que a opção está em "enfrentar o problema da dívida, preparar o país para se libertar da submissão ao euro, rejeitar as imposições do Tratado Orçamental e assegurar o controlo público sobre a banca e o sector financeiro". 

Estas são as batalhas escolhidas pelo PCP para 2017 e que, segundo o secretário-geral, permitem resolver as limitações ao crescimento económico. "É uma ilusão pensar que é possível inverter o rumo de empobrecimento do país sujeito às políticas impostas a partir do exterior, nomeadamente, a partir da União Europeia."

Apesar disso, Jerónimo de Sousa admite que "começou um tempo de esperança" e que encara "com confiança" o ano de 2017.

O líder comunista afirma que os resultados obtidos até agora - com a solução governativa com apoio parlamentar de esquerda - são "ainda limitados". No entanto, refere que "não se pode subestimar os avanços que se deram" na reposição de rendimentos, direitos dos trabalhadores, no estímulo à actividade nas micro e pequenas e médias empresas, no reforço da garantia dos direitos à saúde e educação.

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