Notícia
Governo não vai aceitar proposta de orçamento plurianual da UE, diz Costa
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta terça-feira que não vai aceitar a proposta de orçamento da União Europeia, mas recusou avançar para um veto, defendendo antes uma "postura construtiva" de não-cedência aos "quatro países forretas" que "defendem o subfinanciamento".
18 de Fevereiro de 2020 às 18:38
"Não aceitaremos esta proposta", disse o primeiro-ministro no parlamento, no debate preparatório do Conselho Europeu de quinta-feira em Bruxelas.
António Costa referia-se à proposta apresentada na sexta-feira pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que estabelece um orçamento plurianual da UE para 2021-2027 de 1,074% do Rendimento Nacional Bruto da UE já sem o Reino Unido, equivalente a 1,09 mil milhões de euros.
De um lado da mesa, Portugal e uma maioria dos Estados-membros estão contra qualquer corte na política de coesão e na Política Agrícola comum (PAC).
Do outro, estão a Áustria, a Dinamarca, os Países Baixos e a Suécia, quatro dos chamados contribuintes líquidos, designados como "países frugais" porque recusam ir além de um envelope global de 1% do RNB, com os consequentes cortes naquelas políticas.
"O nosso debate não é ente países gastadores e frugais, frugais somos nós", disse o primeiro-ministro.
"Países que defendem o subfinanciamento, são países que não acreditam na UE e por isso não investem na UE. Ou se acreditam na UE e não investem o que é necessário, não são frugais, são forretas", disse.
O primeiro-ministro defendeu que Portugal "tem tido" e "vai continuar a ter uma postura construtiva", sem se deixar condicionar pelo tempo e sem ceder "ao veto de quatro países que não são frugais, são simplesmente forretas".
António Costa referia-se à proposta apresentada na sexta-feira pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, que estabelece um orçamento plurianual da UE para 2021-2027 de 1,074% do Rendimento Nacional Bruto da UE já sem o Reino Unido, equivalente a 1,09 mil milhões de euros.
Do outro, estão a Áustria, a Dinamarca, os Países Baixos e a Suécia, quatro dos chamados contribuintes líquidos, designados como "países frugais" porque recusam ir além de um envelope global de 1% do RNB, com os consequentes cortes naquelas políticas.
"O nosso debate não é ente países gastadores e frugais, frugais somos nós", disse o primeiro-ministro.
"Países que defendem o subfinanciamento, são países que não acreditam na UE e por isso não investem na UE. Ou se acreditam na UE e não investem o que é necessário, não são frugais, são forretas", disse.
O primeiro-ministro defendeu que Portugal "tem tido" e "vai continuar a ter uma postura construtiva", sem se deixar condicionar pelo tempo e sem ceder "ao veto de quatro países que não são frugais, são simplesmente forretas".