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Feliciano Barreiras Duarte diz que não se demite do PSD

O secretário-geral do PSD assinala que "neste caso" o Ministério Público actuou "depressa".

13 de Março de 2018 às 21:08
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Feliciano Barreiras Duarte diz que não se demite do cargo de secretário-geral do PSD depois da Procuradoria-Geral da República ter remetido para inquérito no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa os elementos que recolheu sobre o caso do currículo.

 

Em declarações ao Expresso, o secretário-geral do PSD considera que "é normal" a abertura do inquérito, mas assinala que "neste caso" o Ministério Público actuou "depressa", tendo em conta que a notícia que desencadeou este caso foi publicada no sábado pelo semanário Sol.

 

Barreiras Duarte diz estar "totalmente disponível para colaborar com o DIAP, explicar todo o meu trajecto académico e apresentar todo trabalho de investigação que fiz ao longo destes anos".

 

Sobre a polémica que envolve um certificado que atesta que Barreiras Duarte tem o estatuto de professor convidado (visiting scholar) da Universidade de Berkeley, o presidente do PSD, Rui Rio, afirmou no domingo que o secretário-geral lhe comunicou que havia um aspecto do seu currículo "que estava a mais, não era preciso, e corrigiu".

 

"É inequívoco que ele fez referência a um aspecto do seu currículo que não era preciso e corrigiu, é esta informação que eu tenho e ele deu essa informação à comunicação social", afirmou Rui Rio, questionado no final do Congresso do CDS-PP, realizado em Lamego (Viseu).

 

À pergunta se, tal como fez com a vice-presidente do PSD Elina Fraga, vai pedir a Feliciano Barreiras Duarte que dê mais explicações, Rui Rio considerou que o secretário-geral do PSD "já se explicou".

 

O semanário Sol noticiou que Feliciano Barreiras Duarte teve de rectificar o seu currículo académico para retirar o item que o indicava como professor convidado (visiting scholar) na Universidade de Berkeley, na Califórnia, Estados Unidos, o novo secretário-geral do PSD veio justificar-se em declarações ao Diário de Notícias.

 

Entretanto, em comunicado enviado esta noite, Barreiras Duarte sublinha que nada fez de errado no chamado processo de Berkeley. "Todos os movimentos e acções relacionados com esse caso estão devidamente documentados e são inequívocos quanto à minha inocência; fui convidado para ‘visiting scholar’ (estatuto que não confere qualquer grau académico) e não me fiz convidado; não tirei qualquer proveito da Universidade de Berkely – nem financeiro, nem académico, nem profissional, nem político", afirmou.

"Ontem, no jornal Observador, ficámos a conhecer uma posição de uma professora da Universidade de Berkeley, dando como verdadeiro um documento que antes tinha garantido que era falso; ou seja, a principal e mais grave acusação de que tenho sido alvo, a de falsificação de documentos, em que alguns acreditaram, cai por terra", frisa Barreiras Duarte.

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