Notícia
Dissidente cubano vence Prémio Sakharov
O dissidente Guillermo Fariñas é o vencedor do Prémio Sakharov 2010 para a Liberdade de Expressão.
21 de Outubro de 2010 às 12:34
O anúncio foi feito hoje pelo Presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, e a decisão tomada pelos líderes políticos do PE. O prémio será entregue a 15 de Dezembro em Estrasburgo.
"Guillermo Fariñas estava disposto a sacrificar e a pôr em risco a sua própria saúde e vida como meio de pressão para uma mudança em Cuba", afirmou o presidente do PE ao anunciar o vencedor em Estrasburgo, onde decorre a sessão plenária.
E acrescentou: "Espero entregar-lhe pessoalmente o prémio em pessoa, aqui em Estrasburgo, em Dezembro, o que será um momento inesquecível para o Parlamento Europeu e para todos os prisioneiros de consciência cubanos".
"Espero sinceramente que, juntamente com Guillermo Fariñas, as Damas de Blanco, outro Prémio Sakharov cubano, atribuído em 2005, possam vir receber o Prémio em pessoa". E apelou diversas vezes, em nome do PE, para a libertação imediata de todos os presos políticos em Cuba.
Guillermo Fariñas, 48 anos, foi nomeado em nome de todos os que lutam em Cuba pela liberdade e pelos direitos humanos. Licenciado em Psicologia, é jornalista independente e dissidente político.
Já levou a cabo 23 greves de fome ao longo dos anos, a última das quais terminou a 8 de Julho de 2010, após 135 dias de greve de fome e depois do governo de Havana ter anunciado a libertação de 52 presos políticos na sequência da intervenção da Igreja Católica.
Adepto da não-violência, alguém que se atreveu a denunciar o regime de Fidel Castro, "Guillermo Fariñas é um símbolo da luta contra a prisão dos opositores político. E porque defende a dignidade e a democracia no seu país, é o candidato ideal para o Prémio Sakharov", de acordo com os eurodeputados que o propuseram.
O Prémio Sakharov para a Liberdade de Expressão, que recebeu o nome do cientista e dissidente soviético Andrei Sakharov, foi criado em Dezembro de 1988 pelo Parlamento Europeu para honrar indivíduos ou organizações que dedicam as suas vidas à defesa dos direitos humanos e da liberdade, em especial da liberdade de expressão.
Entre os vencedores do Prémio Sakharov, está o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão (em 1999) e o bispo angolano Dom Zacarias Camuenho (2001). Também Nelson Mandela (1998), a birmanesa Aung San Suu Kyi (1990) e Kofi Annan (2003) foram galardoados.
"Guillermo Fariñas estava disposto a sacrificar e a pôr em risco a sua própria saúde e vida como meio de pressão para uma mudança em Cuba", afirmou o presidente do PE ao anunciar o vencedor em Estrasburgo, onde decorre a sessão plenária.
"Espero sinceramente que, juntamente com Guillermo Fariñas, as Damas de Blanco, outro Prémio Sakharov cubano, atribuído em 2005, possam vir receber o Prémio em pessoa". E apelou diversas vezes, em nome do PE, para a libertação imediata de todos os presos políticos em Cuba.
Guillermo Fariñas, 48 anos, foi nomeado em nome de todos os que lutam em Cuba pela liberdade e pelos direitos humanos. Licenciado em Psicologia, é jornalista independente e dissidente político.
Já levou a cabo 23 greves de fome ao longo dos anos, a última das quais terminou a 8 de Julho de 2010, após 135 dias de greve de fome e depois do governo de Havana ter anunciado a libertação de 52 presos políticos na sequência da intervenção da Igreja Católica.
Adepto da não-violência, alguém que se atreveu a denunciar o regime de Fidel Castro, "Guillermo Fariñas é um símbolo da luta contra a prisão dos opositores político. E porque defende a dignidade e a democracia no seu país, é o candidato ideal para o Prémio Sakharov", de acordo com os eurodeputados que o propuseram.
O Prémio Sakharov para a Liberdade de Expressão, que recebeu o nome do cientista e dissidente soviético Andrei Sakharov, foi criado em Dezembro de 1988 pelo Parlamento Europeu para honrar indivíduos ou organizações que dedicam as suas vidas à defesa dos direitos humanos e da liberdade, em especial da liberdade de expressão.
Entre os vencedores do Prémio Sakharov, está o primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão (em 1999) e o bispo angolano Dom Zacarias Camuenho (2001). Também Nelson Mandela (1998), a birmanesa Aung San Suu Kyi (1990) e Kofi Annan (2003) foram galardoados.