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Democrata Sanders diz que vota em Clinton nas presidenciais nos EUA

O senador do Vermont e ainda candidato à nomeação presidencial do Partido Democrata Bernie Sanders afirmou hoje que irá votar na rival Hillary Clinton nas eleições presidenciais americanas, agendadas para 8 de Novembro.

Jim Young/Reuters
24 de Junho de 2016 às 15:27
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Hillary Clinton já conseguiu o número de delegados necessário para garantir a indigitação na convenção partidária nacional do Partido Democrata em Filadélfia (Pensilvânia), agendada de 25 a 28 de Julho, mas Sanders decidiu não desistir da corrida democrata.

 

O senador afirmou que quer levar a sua "revolução política" à reunião partidária.

 

Numa entrevista ao canal norte-americano MSNBC, Sanders respondeu afirmativamente quando foi questionado se iria votar em Clinton em Novembro.

 

O político afirmou que o seu principal objectivo é impedir que uma pessoa como Donald Trump, o presumível candidato presidencial republicano, chegue à Casa Branca.

 

"Trump seria um desastre para este país se fosse eleito Presidente. Não precisamos de alguém cuja pedra angular é a intolerância insultuosa a mexicanos, latinos ou muçulmanos", disse Sanders.

 

O senador independente de Vermont, um "socialista democrata" de 74 anos, conseguiu um feito histórico ao conquistar milhões de votos e ao vencer Clinton em vários estados numas eleições primárias de um partido no qual nunca foi militante.

 

Sanders espera que Clinton adopte algumas das suas propostas como por exemplo uma educação superior gratuita ou uma saúde pública e universal ao estilo europeu.

 

Na mesma entrevista, o senador norte-americano reagiu à decisão do Reino Unido de sair da União Europeia (UE), afirmando que é um sinal de que "a economia global não funciona para todos".

 

Também defendeu que para evitar estas rupturas é necessário mais "cooperação financeira".

 

Sanders sublinhou que para que as pessoas se sentiam representadas com uma maior integração, como é o caso da UE, é necessário que sejam criados empregos de qualidade e que sejam aplicadas medidas para evitar a saída dos investidores e dos empregadores para economias emergentes como a China.

 

O senador reiterou que um dos problemas da globalização continua a ser a garantia dos benefícios das grandes cooperações, em detrimento do bem-estar dos trabalhadores.

 

Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair da UE, depois de o 'Brexit' ter conquistado 51,9 por cento dos votos no referendo de quinta-feira, cuja taxa de participação foi de 72,2%.
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