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Costa quer consenso “superior a dois terços” sobre investimentos. PSD critica estado da saúde
O primeiro-ministro, António Costa, vai entregar o projecto de Programa Nacional de Investimentos de 2030 para apreciação na Assembleia da República e quer consenso. Mas o PSD respondeu ao ataque e criticou a falta de resposta do SNS.
O primeiro-ministro, António Costa, pediu esta sexta-feira, no primeiro debate quinzenal de 2019, um "consenso superior a dois terços" sobre o Programa Nacional de Investimentos de 2030.
Depois de considerar que a necessidade de investimento é hoje um "consenso de todos os partidos", e de recordar uma série de investimentos decididos - como por exemplo, a aprovação no conselho de ministros desta quinta-feira, do concurso para a aquisição de dez novos navios para a Transtejo - Costa pediu um consenso alargado.
"Vamos submeter o documento à apreciação da Assembleia da República, com o objetivo de ser aprovado com a maior maioria possível, desejavelmente superior a dois terços dos deputados," disse o primeiro-ministro. "O desenvolvimento do país não é compaginável com a transitoriedade dos ciclos," frisou.
Mas do lado do PSD, Fernando Negrão, respondeu ao ataque: "2017 foi o ano do recorde negativo do investimento público dos últimos 60 anos. O que é que aconteceu para só agora se lembrarem do investimento público?"
O líder da bancada parlamentar social-democrata virou o debate para a saúde, criticando as listas de espera para consultas e a falta de resposta dos serviços públicos. Depois, lembrou a dívida do Serviço Nacional de Saúde, para perguntar se "a ideia é deixar a saúde ao Deus-dará."