Notícia
Costa diz que legislativas ocorreram "no pior momento" e admite ser difícil cargo europeu
Questionado sobre o exercício de um cargo europeu, o anterior primeiro-ministro respondeu que "depende das circunstâncias", mas "com um processo pendente é muito difícil haver essa solução".
03 de Maio de 2024 às 13:26
O anterior primeiro-ministro, António Costa, considerou esta sexta-feira que as legislativas de março ocorreram no "pior momento" para o PS e que será "muito difícil" assumir um cargo europeu enquanto houver um "processo pendente".
"As eleições ocorreram no pior momento possível para quem estava a governar", sustentou o ex-chefe do Governo numa entrevista à apresentadora de televisão Cristina Ferreira, na TVI, lembrando que a inflação estava a começar a ceder, a confiança dos consumidores melhorar e as taxas de juro a dar sinais de abrandamento.
Segundo António Costa, "era difícil ter um pior contexto económico e social" para realizar eleições e, além disso, com um primeiro-ministro envolvido num processo judicial, tudo junto criou um efeito adverso para o partido no governo".
Costa, que anunciou que passará a escrever uma crónica aos sábados no jornal Correio da Manhã e irá comentar na nova televisão do grupo de media daquele jornal, admitiu ser difícil assumir um cargo europeu a breve prazo.
Questionado sobre o exercício de um cargo europeu, o anterior primeiro-ministro respondeu que "depende das circunstâncias", mas "com um processo pendente é muito difícil haver essa solução".
Quanto à sua nova vida, Costa disse que "há pequenos luxos que se ganham", como "ter o telemóvel desligado à noite" ou "não pôr o despertador" para acordar de manha.
Relativamente ao momento da sua demissão do cargo de primeiro-ministro, a 07 de novembro, na sequência da operação Influecer, Costa descreveu-a como uma "sensação de ser atropelado por um comboio e ter ficado vivo", mas mostrou-se convicto de que, no final, ficará provada a sua inocência.
"Eu conheço o último episódio desta série, não sei é quantos episódios esta série vai ter ou quantas temporadas", ironizou, dizendo depois sentir que a confiança das pessoas em si "não se quebrou".
"As eleições ocorreram no pior momento possível para quem estava a governar", sustentou o ex-chefe do Governo numa entrevista à apresentadora de televisão Cristina Ferreira, na TVI, lembrando que a inflação estava a começar a ceder, a confiança dos consumidores melhorar e as taxas de juro a dar sinais de abrandamento.
Costa, que anunciou que passará a escrever uma crónica aos sábados no jornal Correio da Manhã e irá comentar na nova televisão do grupo de media daquele jornal, admitiu ser difícil assumir um cargo europeu a breve prazo.
Questionado sobre o exercício de um cargo europeu, o anterior primeiro-ministro respondeu que "depende das circunstâncias", mas "com um processo pendente é muito difícil haver essa solução".
Quanto à sua nova vida, Costa disse que "há pequenos luxos que se ganham", como "ter o telemóvel desligado à noite" ou "não pôr o despertador" para acordar de manha.
Relativamente ao momento da sua demissão do cargo de primeiro-ministro, a 07 de novembro, na sequência da operação Influecer, Costa descreveu-a como uma "sensação de ser atropelado por um comboio e ter ficado vivo", mas mostrou-se convicto de que, no final, ficará provada a sua inocência.
"Eu conheço o último episódio desta série, não sei é quantos episódios esta série vai ter ou quantas temporadas", ironizou, dizendo depois sentir que a confiança das pessoas em si "não se quebrou".