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Costa destaca papel da educação no combate às desigualdades
O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira que a educação "universal e de qualidade" tem de contribuir "de forma ativa" para combater o acentuar das desigualdades provocadas pelas mudanças tecnológicas que se vivem atualmente.
"Esse é o desafio transversal a que temos de responder, garantir que a educação contribui de forma ativa para a igualdade de todos perante as mudanças tecnológicas que estamos a viver", começou por dizer António Costa.
O governante falava no encerramento da conferência "A educação e os desafios do futuro", que decorreu em Lisboa, organizada pelo Conselho Nacional de Educação.
Na opinião do primeiro-ministro, "só a educação universal e de qualidade pode garantir que este processo de transformação tecnológica a que assistimos não venha a acentuar as desigualdades".
Porque, assinalou Costa, "as oportunidades que as exigentes mudanças tecnológicas em curso proporcionam, deverão estar precisamente ao alcance de todos".
"Todos têm direito à educação inclusiva e de qualidade, à formação e à aprendizagem ao longo da vida, a fim de manter e adquirir competências que lhes permitam participar plenamente na sociedade, e gerir com sucesso as mudanças no mercado de trabalho", continuou, apontando que "este, obviamente, é um desafio de toda a sociedade, dos políticos e dos especialistas, das empresas e do Estado, dos professores e educadores, e das famílias".
O primeiro-ministro considerou também que "este é um desafio que, em boa hora, o Conselho Nacional de Educação identificou a abriu o debate sobre o futuro que temos de construir todos em conjunto".
No encerramento da conferência que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian estiveram também os ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.