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Costa chega-se ao centro mas deixa um pé à esquerda
Na moção que leva ao XXII Congresso do PS, António Costa não fixa metas para o que resta da legislatura e, agora que ficou para trás a austeridade, define quatro áreas estratégicas para a próxima década. O primeiro-ministro aponta ao centro mas não esquece PCP e BE.
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António Costa é ele próprio e a sua circunstância, diria, com acerto, Ortega y Gasset. Na moção que leva ao XXI Congresso do PS (25-27 de Maio), o secretário-geral socialista coíbe-se de insistir no constante exercício de equilibrismo entre as reivindicações da esquerda e as exigências de Bruxelas que tem marcado a governação.
O primeiro-ministro não se compromete com metas ou objectivos