Notícia
CDS questiona Medina sobre alegado envio de dados pessoais de manifestantes à Rússia
O Expresso e o Observador avançaram, na quarta-feira, que a Câmara de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, em janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor daquele Governo.
10 de Junho de 2021 às 00:47
O CDS questionou hoje o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, sobre o alegado envio de dados pessoais de três manifestantes à Rússia, classificando a situação como "inaceitável".
Numa pergunta a Fernando Medina, endereçada ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, o deputado do CDS Telmo Correia (na foto) pediu explicações sobre o envio dos dados para entidades da Federação Russa.
O Expresso e o Observador avançaram, na quarta-feira, que a Câmara de Lisboa fez chegar às autoridades russas os nomes, moradas e contactos de três manifestantes russos que, em janeiro, participaram num protesto, em frente à embaixada russa em Lisboa, pela libertação de Alexey Navalny, opositor daquele Governo.
"Que medidas foram tomadas pela Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de minorar os potenciais prejuízos para os cidadãos envolvidos e, bem assim, quais os procedimentos adotados no sentido de averiguar responsabilidades e assegurar que não se torna a verificar nenhuma situação semelhante?", questionou o partido.
O CDS quer ainda que a Câmara de Lisboa responda se esta é "uma situação isolada".
Para o CDS, esta situação "afigura-se inaceitável e assume particular gravidade, tanto mais quanto é sabido que a Federação Russa tem violado os direitos humanos, nomeadamente, perseguindo os opositores daqueles que se encontram no poder daquele Estado".
Numa pergunta a Fernando Medina, endereçada ao presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, o deputado do CDS Telmo Correia (na foto) pediu explicações sobre o envio dos dados para entidades da Federação Russa.
"Que medidas foram tomadas pela Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de minorar os potenciais prejuízos para os cidadãos envolvidos e, bem assim, quais os procedimentos adotados no sentido de averiguar responsabilidades e assegurar que não se torna a verificar nenhuma situação semelhante?", questionou o partido.
O CDS quer ainda que a Câmara de Lisboa responda se esta é "uma situação isolada".
Para o CDS, esta situação "afigura-se inaceitável e assume particular gravidade, tanto mais quanto é sabido que a Federação Russa tem violado os direitos humanos, nomeadamente, perseguindo os opositores daqueles que se encontram no poder daquele Estado".