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António Costa quer alternativa credível para resolver problemas estruturais do País

O presidente da Câmara de Lisboa e candidato a secretário-geral do PS, António Costa, afirmou na segunda-feira que o partido tem de ser reconhecido como uma alternativa credível para vencer as próximas legislativas e atacar os problemas estruturais do País.

Bruno Simão/Negócios
17 de Junho de 2014 às 00:45
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"Se das próximas eleições legislativas sair um conjunto de partidos fraquinhos, na casa dos 30 e poucos por cento, ou dos 20 e poucos por cento, o que teremos é uma coligação de fracos e seremos incapazes de fazer a mudança", disse.

 

"É por isso que não podemos estar conformados, porque o País não está conformado. O País está ansioso pelo PS e tem pressa pela resposta que pede que o PS dê ao País", acrescentou António Costa.

 

O candidato à liderança do PS falava a mais de três centenas de militantes socialistas, que esgotaram a lotação do auditório Municipal Charlot, em Setúbal, e em que marcaram presença vários deputados, bem como antigos e atuais dirigentes locais do PS, como Vítor Ramalho, Joel-Hasse Ferreira, Eurídice Pereira, Eduardo Cabrita, Pedro Marques e Vieira da Silva, entre muitos outros.

 

Com um discurso de candidato a primeiro-ministro, António Costa considerou que não é possível resolver os problemas estruturais do País através de "soluções precárias, seja por via do endividamento ou do empobrecimento", sob pena de os portugueses terem de enfrentar "novas crises, mais tarde ou mais cedo".

 

Para ultrapassar esses problemas estruturais, António Costa considerou que é necessário um tecido empresarial forte e modernizado, acrescentando que para o conseguir é fundamental facilitar o acesso ao crédito, uma administração pública ágil e apostar na qualificação, na ciência e na cultura. "Se queremos vencer a crise, temos de atacar, de uma vez por todas, os problemas estruturais", disse o candidato à liderança do PS.

 

António Costa defendeu também a necessidade de se valorizar os recursos nacionais, designadamente os recursos do mar, e aproveitar o posicionamento estratégico do território e as vantagens competitivas que poderão surgir com a revalorização das rotas marítimas do atlântico, após a conclusão do novo canal do Panamá.

 

Por outro lado, António Costa defendeu que o País não pode desperdiçar a oportunidade de conquistar novos mercados, incluindo o mercado ibérico, lembrando que só nas regiões de fronteira com Espanha há mais seis milhões de habitantes, que representam um acréscimo de 60% ao mercado nacional e uma oportunidade de crescimento para muitas empresas portuguesas.

 

António Costa considerou ainda que esta aposta estratégica no mercado ibérico seria também uma forma de valorizar e promover o crescimento económico do interior do País, neste projecto a dez anos para resolver os problemas estruturais do desenvolvimento económico do País.

 

Na reunião com militantes em Setúbal, António Costa, mostrou-se também convicto de que será capaz de transformar o PS na grande força política aglutinadora de todos aqueles que contestam a política do actual do governo, da esquerda à direita.

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