Notícia
André Ventura: "Ana Gomes é a candidata cigana"
Para Ventura, a ex-eurodeputada socialista "não chegará à segunda volta" das eleições para chefe de Estado.
08 de Setembro de 2020 às 07:45
O reeleito presidente do Chega e anunciado candidato presidencial, André Ventura, definiu hoje a ex-diplomata Ana Gomes como "a candidata cigana", após esta se ter apresentado como concorrente às eleições para a Presidência da República de janeiro de 2021.
"Numa certa metáfora, Ana Gomes é a candidata cigana destas Presidenciais. Eu sou o português comum", disse Ventura, em declarações à agência Lusa.
Para Ventura, a ex-eurodeputada socialista "não chegará à segunda volta" das eleições para chefe de Estado.
"Disputarei a segunda volta com Marcelo Rebelo de Sousa [atual Presidente e que só anunciará uma decisão sobre uma eventual recandidatura em novembro] e será a segunda volta mais espetacular da nossa história democrática", previu.
Ana Gomes confirmou hoje à Lusa que vai ser candidata a Presidente da República e que a sua candidatura será publicamente apresentada na quinta-feira.
"Só os mais ingénuos acreditavam na reflexão e nos períodos de meditação prolongada. Ainda bem que Ana Gomes avança. É a representante fiel das minorias que não trabalham e dos coitadinhos que clamam o racismo dos portugueses. É o absoluto contrário da minha candidatura, que reúne os portugueses comuns", defendeu o líder do Chega.
Ana Gomes colocou pela primeira vez como hipótese entrar na corrida ao Palácio de Belém em 17 de maio, num espaço de comentário televisivo, dizendo que iria refletir sobre esse passo, embora não ambicionasse ser candidata.
Na altura, a antiga militante do PCTP/MRPP criticou declarações do primeiro-ministro e secretário-geral socialista, António Costa, numa visita a uma fábrica de automóveis, juntamente com o Presidente da República.
Então, Costa manifestou a expectativa de regressar àquela unidade fabril com Marcelo Rebelo de Sousa já num segundo mandato de chefe de Estado, dando como adquirida a sua recandidatura e reeleição.
"Ana Gomes candidata-se contra António Costa e contra mim. Eu candidato-me contra o sistema que destrói a vida aos portugueses", concluiu André Ventura.
Em recente entrevista ao jornal semanário Expresso, o primeiro-ministro considerou que se Marcelo Rebelo de Sousa não se recandidatasse "havia um problema grave no conjunto do país".
Costa adiantou ainda que, por exercer as funções de chefe do Governo, adotará uma atitude de "recato" nas próximas eleições presidenciais.
Entretanto, no PS, a candidatura de Ana Gomes recebeu já o apoio do antigo líder parlamentar e ex-eurodeputado Francisco Assis e do líder da tendência minoritária na Comissão Política socialista, Daniel Adrião.
André Ventura, que foi reeleito no sábado presidente da Direção Nacional do Chega, como candidato único, com 99,1% dos votos, anunciou que vai começar "uma nova fase" do partido, o qual vaticina ir-se tornar a terceira força política portuguesa nas próximas eleições legislativas [2023, se a atual legislatura for cumprida].
O Chega vai eleger os restantes novos órgãos sociais na sua II Convenção Nacional, marcada para os dias 19 e 20, em Évora.
"Numa certa metáfora, Ana Gomes é a candidata cigana destas Presidenciais. Eu sou o português comum", disse Ventura, em declarações à agência Lusa.
"Disputarei a segunda volta com Marcelo Rebelo de Sousa [atual Presidente e que só anunciará uma decisão sobre uma eventual recandidatura em novembro] e será a segunda volta mais espetacular da nossa história democrática", previu.
Ana Gomes confirmou hoje à Lusa que vai ser candidata a Presidente da República e que a sua candidatura será publicamente apresentada na quinta-feira.
"Só os mais ingénuos acreditavam na reflexão e nos períodos de meditação prolongada. Ainda bem que Ana Gomes avança. É a representante fiel das minorias que não trabalham e dos coitadinhos que clamam o racismo dos portugueses. É o absoluto contrário da minha candidatura, que reúne os portugueses comuns", defendeu o líder do Chega.
Ana Gomes colocou pela primeira vez como hipótese entrar na corrida ao Palácio de Belém em 17 de maio, num espaço de comentário televisivo, dizendo que iria refletir sobre esse passo, embora não ambicionasse ser candidata.
Na altura, a antiga militante do PCTP/MRPP criticou declarações do primeiro-ministro e secretário-geral socialista, António Costa, numa visita a uma fábrica de automóveis, juntamente com o Presidente da República.
Então, Costa manifestou a expectativa de regressar àquela unidade fabril com Marcelo Rebelo de Sousa já num segundo mandato de chefe de Estado, dando como adquirida a sua recandidatura e reeleição.
"Ana Gomes candidata-se contra António Costa e contra mim. Eu candidato-me contra o sistema que destrói a vida aos portugueses", concluiu André Ventura.
Em recente entrevista ao jornal semanário Expresso, o primeiro-ministro considerou que se Marcelo Rebelo de Sousa não se recandidatasse "havia um problema grave no conjunto do país".
Costa adiantou ainda que, por exercer as funções de chefe do Governo, adotará uma atitude de "recato" nas próximas eleições presidenciais.
Entretanto, no PS, a candidatura de Ana Gomes recebeu já o apoio do antigo líder parlamentar e ex-eurodeputado Francisco Assis e do líder da tendência minoritária na Comissão Política socialista, Daniel Adrião.
André Ventura, que foi reeleito no sábado presidente da Direção Nacional do Chega, como candidato único, com 99,1% dos votos, anunciou que vai começar "uma nova fase" do partido, o qual vaticina ir-se tornar a terceira força política portuguesa nas próximas eleições legislativas [2023, se a atual legislatura for cumprida].
O Chega vai eleger os restantes novos órgãos sociais na sua II Convenção Nacional, marcada para os dias 19 e 20, em Évora.