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Americanos começam a receber cheques dentro de duas semanas

No âmbito da bazuca de dois biliões de dólares aprovada no Congresso e já assinada por Donald Trump, os norte-americanos vão começar a receber dinheiro dentro de 15 dias.

Reuters
02 de Abril de 2020 às 22:48
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O secretário norte-americano do Tesouro, Steven Mnuchin (na foto), anunciou esta noite, citado pela Bloomberg, que os norte-americanos começarão a receber, dentro de 15 dias, depósitos diretos nas suas contas no âmbito das medidas de alívio por conta do impacto do novo coronavírus.

 

No entanto, um memorando elaborado pelos democratas da Câmara dos Representantes, as pessoas sobre as quais não há informação disponível para se proceder a depósitos diretos (nos documentos da autoridade fiscal) poderão ter de esperar até 20 semanas para receberem esse dinheiro – um período muito mais longo do que a estimativa dada por Mnuchin quando negociou o programa de transferências com os líderes do Congresso, sublinha a Montana Public Radio.

 

Na passada sexta-feira, 27 de março, Donald Trump assinou o projecto-lei de aprovação de um pacote orçamental no valor de 2,2 biliões de dólares. Estas verbas constituem um reforço dos estímulos económicos destinados a combater o impacto da covid-19 e parte do dinheiro será dado de forma direta aos norte-americanos através da entrega de cheques.

 

Quando o presidente norte-americano homologou o documento, sublinhou que as verbas iriam disponibilizar ajuda urgente.

 

Depois da aprovação da proposta na quarta-feira pelo Senado, dois dias depois foi a vez de a Câmara dos Representantes fazer o mesmo, pelo que só faltava a assinatura do chefe da Casa Branca – que foi concretizada ainda nesse dia.

 
Esta bazuca chegou a estar em risco, uma vez que os democratas e republicanos do Senado não estavam de acordo quando à aplicação das verbas.

 

Os representantes dos dois partidos queriam que se avançasse com um resgate imediato e abrangente de uma economia devastada pelo novo coronavírus, mas continuavam a diferir em pontos-chave, nomeadamente uma parcela de 500 mil milhões de dólares que poderia ser usada para ajudar as empresas, incluindo companhias aéreas, ou governos locais e estaduais. Mas estas divergências acabaram por ser resolvidas e o novo pacote teve luz verde.

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