Notícia
Conselho Nacional PSD rejeita proposta de Rio de suspender calendário eleitoral até ao OE
Com este 'chumbo' irá a votos a proposta inicial da direção enviada na quarta-feira a meio da tarde aos conselheiros nacionais que previa diretas em 4 de dezembro (com eventual segunda volta no dia 11) e Congresso entre 14 e 16 de janeiro.
14 de Outubro de 2021 às 23:59
O Conselho Nacional do PSD rejeitou hoje a proposta da direção para adiar a marcação do calendário interno para depois da votação do Orçamento do Estado.
Segundo relatos feitos à Lusa, o requerimento foi rejeitado com 71 votos contra, 40 a favor e 4 abstenções.
Com este 'chumbo' irá a votos a proposta inicial da direção enviada na quarta-feira a meio da tarde aos conselheiros nacionais que previa diretas em 4 de dezembro (com eventual segunda volta no dia 11) e Congresso entre 14 e 16 de janeiro.
Caso este cronograma também seja rejeitado, irá a votos uma segunda hipótese enviada pela direção: diretas em 8 de janeiro e congresso entre 4 e 6 de fevereiro.
Na quarta-feira à noite, pouco mais de duas horas depois de este calendário ter sido enviado pela direção aos membros do Conselho Nacional, Rui Rio falou aos jornalistas para apelar a este órgão para não marcar hoje as diretas e o Congresso e só o fazer depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado seria ou não aprovado.
A justificação, explicou à entrada do Conselho Nacional, seria "a iminência de uma crise política grave" e a possibilidade de o país ir para eleições legislativas antecipadas.
"Se tivermos eleições legislativas, Portugal quer um PSD em condições de combater o PS e de fazer eleições completamente normais, coisa que não acontecerá se o Conselho Nacional não ponderar" o adiamento da marcação de diretas e Congresso", defendeu Rio.
Este apelo à suspensão do calendário eleitoral interno mereceu durante o dia críticas de várias figuras do partido, que acusaram Rio de estar agarrado ao poder e de "desespero", e levou a direção a formalizar a proposta em forma de requerimento, agora chumbado.
Segundo relatos feitos à Lusa, o requerimento foi rejeitado com 71 votos contra, 40 a favor e 4 abstenções.
Caso este cronograma também seja rejeitado, irá a votos uma segunda hipótese enviada pela direção: diretas em 8 de janeiro e congresso entre 4 e 6 de fevereiro.
Na quarta-feira à noite, pouco mais de duas horas depois de este calendário ter sido enviado pela direção aos membros do Conselho Nacional, Rui Rio falou aos jornalistas para apelar a este órgão para não marcar hoje as diretas e o Congresso e só o fazer depois de se esclarecer se o próximo Orçamento do Estado seria ou não aprovado.
A justificação, explicou à entrada do Conselho Nacional, seria "a iminência de uma crise política grave" e a possibilidade de o país ir para eleições legislativas antecipadas.
"Se tivermos eleições legislativas, Portugal quer um PSD em condições de combater o PS e de fazer eleições completamente normais, coisa que não acontecerá se o Conselho Nacional não ponderar" o adiamento da marcação de diretas e Congresso", defendeu Rio.
Este apelo à suspensão do calendário eleitoral interno mereceu durante o dia críticas de várias figuras do partido, que acusaram Rio de estar agarrado ao poder e de "desespero", e levou a direção a formalizar a proposta em forma de requerimento, agora chumbado.