Notícia
Economista-chefe do BCE alerta para rápida apreciação do euro
O economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane, alertou hoje para "a rápida apreciação da taxa de câmbio do euro face ao dólar, que baixa a taxa de inflação.
11 de Setembro de 2020 às 10:40
Lane disse num 'blog' publicado no 'site' do BCE que a inflação continuará negativa durante o resto do ano, devido ao colapso dos preços do petróleo e à redução temporária do IVA na Alemanha, e que depois recuperará no início do próximo ano.
"A recente apreciação da taxa de câmbio do euro reduz as perspetivas para a inflação. A inflação continuará a ser persistentemente baixa a médio prazo", disse o economista-chefe do BCE.
Na quinta-feira, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o conselho do BCE discutiu a recente "apreciação do euro", mas que não têm um objetivo cambial e que o mandato do BCE é a "estabilidade dos preços".
Lagarde não impediu a subida e o euro apreciou-se após as suas declarações e subiu acima dos 1,19 dólares.
Antes da conferência de imprensa e do anúncio do BCE de que mantinha as taxas de juro e o volume de compras de dívida, o euro foi negociado ligeiramente abaixo de 1,1850 dólares.
O BCE conta com o problema da taxa de câmbio, uma vez que o euro passou dos mínimos de março de 1,06 dólares para 1,20 dólares na última semana, mas não parece excessivamente preocupado de acordo com as declarações de Lagarde.
A forte apreciação do euro é negativa para a zona euro, pois torna as exportações menos competitivas e também reduz o valor das importações, o que é prejudicial para o crescimento e impede um aumento da inflação precisamente numa altura de crise.
"A recente apreciação da taxa de câmbio do euro reduz as perspetivas para a inflação. A inflação continuará a ser persistentemente baixa a médio prazo", disse o economista-chefe do BCE.
Lagarde não impediu a subida e o euro apreciou-se após as suas declarações e subiu acima dos 1,19 dólares.
Antes da conferência de imprensa e do anúncio do BCE de que mantinha as taxas de juro e o volume de compras de dívida, o euro foi negociado ligeiramente abaixo de 1,1850 dólares.
O BCE conta com o problema da taxa de câmbio, uma vez que o euro passou dos mínimos de março de 1,06 dólares para 1,20 dólares na última semana, mas não parece excessivamente preocupado de acordo com as declarações de Lagarde.
A forte apreciação do euro é negativa para a zona euro, pois torna as exportações menos competitivas e também reduz o valor das importações, o que é prejudicial para o crescimento e impede um aumento da inflação precisamente numa altura de crise.