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Teerão e francesa Total assinam acordo de 4,8 mil milhões de dólares
Com a assinatura deste acordo, a Total torna-se na primeira companhia ocidental do sector petrolífero a voltar ao Irão.
O grupo francês Total, que dirige um consórcio internacional com a companhia chinesa CNPCI, vai assinar na segunda-feira um acordo de 4,8 mil milhões de dólares para desenvolver um importante campo de gás, foi hoje anunciado.
Com a assinatura deste acordo, a Total torna-se na primeira companhia ocidental do setor a voltar ao Irão.
"O acordo internacional para o desenvolvimento da fase 11 de Pars-Sud será assinado na segunda-feira na presença do ministro do Petróleo e dos directores da Total, da companhia chinesa CNPCI e da sociedade iraniana Petropars", anunciou à AFP um porta-voz do Ministério do Petróleo iraniano.
Depois do acordo preliminar ter sido assinado em Novembro de 2016, em Teerão, o CEO (Chief Executive Officer) do grupo francês, Patrick Pouyanné, vai assistir à assinatura do acordo, segundo o ministério iraniano.
O acordo definitivo devia ter sido assinado no início de 2017 e a produção começar 40 meses depois, mas Pouyanné afirmou em Fevereiro que o grupo iria esperar para conhecer a política da administração do presidente norte-americano, Donald Trump, em relação ao Irão.
A assinatura ocorre apesar da posição hostil de Washington e a recente votação do Senado norte-americano a favor de novas sanções contra o Irão.
A Total vai deter 50,1% do consórcio que vai explorar o campo de gás, seguida do grupo China National Petroleum Corporation (CNPCI), com 30%, e da iraniana Petropars, com 19,9%, anunciou Gholamreza Manouchehri, vice-presidente da Companhia Nacional Iraniana do Petróleo (NIOC), da qual depende a Petropars.