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Presidente russo adverte contra "provocações" com armas químicas na Síria

O Presidente russo, Vladimir Putin, advertiu hoje contra as "provocações" com armas químicas que disse estarem em preparação na Síria para pôr em causa o Presidente Bashar al-Assad.

Fantasmas de Ialta / (Re)União Soviética - Putin prometerá deixar de interferir nos assuntos dos Estados Unidos e da União Europeia, se em troca Merkel reconhecer o controlo russo sobre a Ucrânia, a Bielorrússia e a Síria. O país poderá vir a reconquistar o seu prestígio, abalado pelo colapso da União Soviética em 1991. O rublo recuperará nos mercados cambiais.
Reuters
11 de Abril de 2017 às 15:02
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"Temos informações de diversas fontes indicando que semelhantes provocações, e não posso qualificá-las de outra forma, também estão a ser preparadas em outras regiões da Síria, incluindo nos arredores sul de Damasco", afirmou Putin numa referência ao presumível ataque químico de Khan Cheikhoun no início de Abril.

 

Em declarações aos 'media', o Presidente russo comparou as recentes acusações de um ataque químico atribuídas ao Governo sírio às justificações utilizadas pelos Estados Unidos em 2003 para invadir o Iraque, e disse que Moscovo vai apelar às Nações Unidas para investigarem o incidente em Khan Cheikhoun, que terá provocado mais de 80 mortos e centenas de feridos.

 

O Presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma acção militar de retaliação contra as forças sírias, considerado o primeiro ataque directo a Damasco desde o início da guerra em 2011.

 

Na madrugada da passada sexta-feira, navios de guerra norte-americanos dispararam 59 mísseis de cruzeiro em direcção à base síria de onde, segundo os EUA, terá sido desencadeado o ataque. 

 

Os mais recentes desenvolvimentos coincidem com a programada deslocação a Moscovo do chefe da diplomacia de Washington.

 

Ainda hoje, a Rússia apelou aos Estados Unidos que mantenham uma "cooperação construtiva" e não uma atitude de "confrontação", poucas horas antes da chegada de Rex Tillerson, na sua primeira visita na qualidade de secretário de Estado norte-americano.

 

A diplomacia russa indicou em comunicado aguardar "negociações produtivas" com Tillerson, que deve aterrar em Moscovo ao início desta tarde para uma visita oficial de dois dias.

 

Em paralelo, uma porta-voz da diplomacia russa anunciava que os ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Irão e Síria vão reunir-se no final desta semana em Moscovo.

 

"Está previsto para o final de semana em Moscovo um encontro tripartido dos chefes da diplomacia russa, Serguei Lavrov, síria, Walid Mouallem, e iraniana, Mohammad Javad Zarif", declarou à agência noticiosa France Presse. 

 

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