Notícia
Países do G20 ponderam declaração conjunta para condenar a guerra na Ucrânia
Numa altura em que os países das 20 maiores economias mundiais se encontram reunidos em Bali, a maior parte dos paises preparam-se para assinar um declaração conjunta em que condenam a guerra na Ucrânia, avança a Reuters.
Os líderes do G20, estão a analisar uma proposta de resolução em que a maioria dos membros condena a guerra na Ucrânia, exacerbando o impacto do conflito nas economias mundiais. É o que avança a Reuters, no primeiro dia da cimeira do G20, que arrancou esta terça-feira em Bali, na Indonésia.
"A maior parte dos membros condena fortemente a guerra na Ucrânia e realça que está a causa um enorme sofrimento humano que amplia fragilidades já existentes na economia global", pode ler-se no documento de 16 páginas. Ainda assim a concordância não foi geral, já que, "existiram outras perspetivas e avaliações da situação e das sanções" - informação que consta do documento preliminar e que foi confirmada à Reuters por um diplomata europeu.
Já no domingo Sergey Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros russo, tinha referido que o G20 não era o local para discutir assuntos de segurança e que devem ser priorizados os desafios económicos mundiais.
"Reconhecendo que o G20 não é o fórum para resolver questões de segurança, nós reconhecemos que estas matérias podem ter consequências significativas para a economia global", refere ainda o documento.
A guerra está a ser o tema principal desta cimeira, numa altura em que o país que organiza o evento, a Indonésia, tem procurado recentrar o foco em problemas económicos globais, tais como a inflação, a questão alimentar e de segurança energética.
O documento, que ainda não foi aprovado, salienta ainda que os bancos dos países do G20 estão a acompanhar as pressões inflacionárias e que vão calibrar a velocidade do aumento das taxas de juro para assegurar que as expectativas sobre a inflação permanecem sustentadas.
"A maior parte dos membros condena fortemente a guerra na Ucrânia e realça que está a causa um enorme sofrimento humano que amplia fragilidades já existentes na economia global", pode ler-se no documento de 16 páginas. Ainda assim a concordância não foi geral, já que, "existiram outras perspetivas e avaliações da situação e das sanções" - informação que consta do documento preliminar e que foi confirmada à Reuters por um diplomata europeu.
"Reconhecendo que o G20 não é o fórum para resolver questões de segurança, nós reconhecemos que estas matérias podem ter consequências significativas para a economia global", refere ainda o documento.
A guerra está a ser o tema principal desta cimeira, numa altura em que o país que organiza o evento, a Indonésia, tem procurado recentrar o foco em problemas económicos globais, tais como a inflação, a questão alimentar e de segurança energética.
O documento, que ainda não foi aprovado, salienta ainda que os bancos dos países do G20 estão a acompanhar as pressões inflacionárias e que vão calibrar a velocidade do aumento das taxas de juro para assegurar que as expectativas sobre a inflação permanecem sustentadas.