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Número de mortos de ataque em Las Vegas sobe para 59

Pelo menos 18 armas, explosivos e milhares de munições foram encontradas na casa do atirador que matou pelo menos 59 pessoas em Las Vegas, nos Estados Unidos, anunciaram as autoridades.

DR
02 de Outubro de 2017 às 23:56
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O xerife de Las Vegas, Joseph Lombardo, afirmou que as armas, explosivos e munições foram encontradas na casa do atirador, em Mesquite, no Nevada.

 

Segundo a mais recente actualização, efectuada pelo xerife, pelo menos 59 pessoas morreram e 527 ficaram feridas no tiroteio ocorrido no domingo à noite em Las Vegas, no Estado do Nevada.

 

Joseph Lombardo disse ainda que os feridos foram transportados para cinco hospitais do Nevada, acrescentando que a identificação das vítimas mortais vai ser um processo "longo e demorado".

 

A polícia federal norte-americana (FBI) indicou hoje que o autor do tiroteio - identificado como Stephen Paddock, um residente local de 64 anos -, não tinha qualquer relação com grupos terroristas.

 

Esta informação do FBI surgiu depois de o grupo extremista Estado Islâmico (EI) ter reivindicado o ataque, sem fornecer qualquer prova da sua alegação.

 

As autoridades ainda não identificaram qual o motivo do ataque, mas acreditam que o homem agiu sozinho. O homem matou-se depois do tiroteio, com o vice-xerife de Las Vegas, Kevin McMahill, a afirmar que "havia pelo menos oito armas de fogo" no quarto de hotel do suspeito.

 

O Presidente norte-americano, Donald Trump, que qualificou este ataque como "um acto de pura maldade", observou hoje um minuto de silêncio nos jardins da Casa Branca em homenagem às vítimas do tiroteio. Na cerimónia também estiveram a mulher de Trump, Melania, e o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, e a sua mulher Karen.

 

Devido à grande comunidade portuguesa presente nos Estados Unidos, os serviços consulares de São Francisco, que tutelam Las Vegas, estão em contacto com as autoridades para saber se há cidadãos nacionais entre as vítimas.

 

De acordo com o que é prática nos Estados Unidos, as famílias serão as primeiras a serem notificadas e só depois das autoridades consulares, no caso de serem cidadãos estrangeiros, acrescentou à Lusa fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

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