Passavam poucos minutos das 18h00 (hora de Lisboa) quando saiu fumo branco da chaminé da Capela Sistina, onde 115 cardeais, no segundo dia do Conclave, chegaram a um consenso para escolher o sucessor de Bento XVI.

Foram assim necessárias, no máximo, cinco votações para pelo menos 77 dos cardeais presentes no Conclave elegerem o mesmo nome ser o novo Papa. Uma eleição muito mais rápida do que muitos esperavam. A rapidez da eleição manteve a tendência das últimas décadas, que não superaram as 11 votações. O papa Pio XII foi eleito com três votações em apenas 24 horas; João Paulo I com quatro votações; Bento XVI com quatro votações; Paulo VI com cinco votações; João Paulo II com oito votações e João XXIII, com 11 votações.

"Habemus Papam" é a expressão que mais se houve entre os milhares de pessoas que na Praça de S. Pedro aguardavam pelo fumo na chaminé do Vaticano, numa altura em que o sino da Basílica de São Pedro também assinala que já há um novo Papa.

O ritual ordena que o Papa que foi escolhido, terá que ir à Sala das Lágrimas vestir as vestes papais e passar pela Capela Paulina para rezar diante do Santíssimo Sacramento, antes de se dar a conhecer ao mundo, ao surgir na varanda central da Basílica de São Pedro, o que deverá acontecer por volta das 19h00 (hora de Lisboa).

Será o próprio a escolher o nome pelo qual ficará conhecido o 266º Papa dos mais de dois mil anos de história da Igreja Católica.