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FMI pronto a mobilizar 1 bilião para apoiar combate ao coronavírus

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está pronto a agir rapidamente e em força para ajudar os países a travar a pandemia do novo coronavírus.

EPA
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A instituição sediada em Washington está disponível para mobilizar a sua capacidade de crédito de 1 bilião de dólares para apoiar os países a combaterem a pandemia. Kristalina Georgieva garante que o Fundo dispõe mesmo de uma capacidade de emergência no valor de 50 mil milhões que pode desembolsar rapidamente para ajudar países em desenvolvimento.

 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está pronto a agir rapidamente e em força para ajudar os países a travar a pandemia do novo coronavírus e, nesse sentido, poderá mobilizar a respetiva capacidade de crédito no valor de 1 bilião de dólares (cerca de 899 mil milhões de euros).

"À medida que o vírus se espalha, o estímulo fiscal global coordenado e sincronizado está a fortalecer-se a cada hora", disse Georgieva, relembrando que "durante a crise financeira global, por exemplo, o estímulo fiscal do G-20 atingiu cerca de 2% do PIB, ou mais de 900 mil milhões de dólares". A líder da instituição reafirmou que o FMI "está pronto para mobilizar a sua capacidade de crédito 1 bilião de dólares para ajudar os países-membros".

Georgieva garantiu que o FMI tem já 4
0 acordos de empréstimo em andamento no valor de 200 mil milhões de dólares que podem ser rapidamente acionados para financiamento dos países em tempos de crise, adiantando que existem cerca de 20 países interessados dar mais apoio.

O fundo possui também cerca de 400 milhões de dólares no Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes para ajudar os países pobres no alívio da dívida. Contudo, com a ajuda de outros países, como por exemplo os 195 milhões de dólares recentemente doados pelo Reino Unido, o FMI espera aumentar esse valor para mil milhões de dólares.

Kristalina Georgieva elogiou a ação dos bancos centrais em todo o mundo, que têm feito um esforço para estimular a economía, numa tentativa de tentar dar a volta ao impacto que o SARS-CoV-2 está a ter. 

Num comunicado divulgado no site da instituição, Georgieva disse que "embora a quarentena e o distanciamento social sejam a receita certa para combater o impacto na saúde pública da covid-19, é necessário exatamente o oposto quando se trata de proteger a economia global. O contato constante e a coordenação estreita são o melhor remédio para garantir que a dor económica infligida pelo vírus seja relativamente curta".


(notícia atualizada às 13:18)

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