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Biden prepara vasto pacote de estímulos à economia
O próximo presidente dos EUA anunciou hoje um reforço do pacote de estímulos à economia.
O presidente eleito dos EUA, Joe Biden, que tomará posse a 20 de janeiro, disse hoje que está a preparar um novo pacote de alívio pandémico bastante alargado, que reforçará para 2.000 dólares o valor de cada "cheque" a entregar aos americanos que ganhem menos de 75.000 dólares por ano e que aumentará os milhares de milhões de dólares em ajudas aos governos camarários e estaduais.
O pacote de estímulos incluirá também milhares de milhões de dólares destinados a melhorar a distribuição de vacinas contra a covid-19, bem como dezenas de milhões de dólares consagrados às escolas e à ajuda a pequenas empresas – especialmente as que estão sediadas em comunidades de baixos rendimentos, declarou Biden, citado pelo The Washington Post, numa conferência de imprensa em Wilmington (Delaware).
"Neste momento, temos de providenciar um alívio mais imediato às famílias e empresas", afirmou aquele que será o 46.º presidente dos EUA, alertando para um "vasto custo económico" se não se agir.
As bolsas têm estado a marcar novos recordes devido à "onda azul" nos EUA, depois de os democratas recuperarem o controlo do Senado, já que isso viabilizará mais facilmente novos estímulos orçamentais no país.
Joe Biden disse que na próxima semana divulgará mais em detalhe este pacote alargado de estímulos.
Segundo fontes citadas pelo The Washington Post, Biden quer também alargar as ajudas extraordinárias aos desempregados.
Depois de cerca de seis meses a negociar um segundo pacote pandémico, o Congresso chegou finalmente a acordo no passado mês de dezembro. O ainda presidente Donald Trump acabou por assinar, mas deixou sugestões de alteração, sendo que uma delas era precisamente aumentar de 600 para 2.000 dólares o valor dos cheques a entregar aos americanos. Agora, Biden parece querer ir ainda mais longe.
(notícia atualizada às 21:16)