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Biden já assinou pacote de estímulos históricos. São 1,9 biliões de dólares

O presidente dos Estados Unidos assinou a proposta de lei já aprovada no Congresso, que passa agora a lei. É a sua primeira grande vitória aos comandos do país, desde que tomou posse no passado dia 20 de janeiro.

Reuters
11 de Março de 2021 às 19:39
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Joe Biden já promulgou o novo pacote de estímulos à economia dos EUA, no valor de 1,9 biliões de dólares. Depois de estas ajudas pandémicas terem sido ontem aprovadas na Câmara dos Representantes, que votou favoravelmente a proposta que já tinha tido luz verde do Senado, o presidente norte-americano apressou-se a assinar o projeto de lei, que se converte assim em lei e entra já em vigor.

Estava previsto que Biden promulgasse a proposta no dia de amanhã, mas o chefe da Casa Branca antecipou a assinatura para que os fundos possam ficar disponíveis o mais rapidamente possível. Esta é a sua primeira grande vitória desde que tomou posse como presidente do país no passado dia 20 de janeiro.

"Esta legislação histórica visa reconstruir a espinha dorsal deste país e dar às pessoas desta nação – as pessoas que trabalham, a classe média, as pessoas que constroem o país – uma oportunidade de lutarem", declarou Biden na Sala Oval, citado pela CNN. "É esta a essência desta legislação", sublinhou.



Jen Psaki, secretária de imprensa da Casa Branca, comunicou no Twitter que "uma vez que o Congresso aprovou o projeto de lei mais depressa do que estávamos à espera", o presidente assinaria hoje o Plano de Resgate da América, evento que contou com a presença da vice-presidente dos EUA, Kamala Harris.

 

Segundo Psaki, amanhã haverá um evento oficial de promulgação na Casa Branca.

 

Este é o terceiro pacote de ajudas pandémicas desde o início da pandemia, e o primeiro da Administração Joe Biden.

 

Entre as ajudas que contempla estão cheques no valor de 1.400 dólares para os norte-americanos com uma remuneração inferior a 75.000 dólares por ano.

 

Além desses cheques que serão diretamente entregues à maioria dos norte-americanos (90% das famílias irão usufruir), a 'parte covid-19' deste diploma renova um auxílio extra de 300 dólares semanais a desempregados.

 

Contemplada está também a expansão da dedução fiscal com os filhos, que vai agora até 3.600 dólares por filho, bem como 350 mil milhões de dólares em ajudas locais e estaduais.

 

Os fundos servirão também para ajudar as escolas no processo de regresso dos alunos à sala de aula, para ajudar pequenas empresas mais duramente atingidas pela pandemia, e ainda para a investigação, desenvolvimento e distribuição de vacinas contra a covid-19.

 

Além disso, é alargado até setembro o aumento de 15% nas senhas de alimentação, sendo o dinheiro também direcionado para ajudar as famílias de baixos rendimentos a pagarem as suas rendas.

 

Engorda ainda os subsídios atribuídos no âmbito das políticas do Affordable Care Act (Lei dos Cuidados de Saúde), providenciando também 8,5 mil milhões de dólares aos hospitais rurais e aos fornecedores de cuidados de saúde.



(notícia atualização às 19:56)

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